POR: PE. TARCÍSIO AVELINO, TF
“Tendo amado os seus que estavam no mundo amou-os até o fim”, essa é a principal mensagem da quinta feira santa, onde o amor de Deus antecipou o que vai acontecer amanhã, na cruz do calvário como uma forma de permanecer entre nós com o mesmo corpo que recebeu no ventre de Maria, por meio do qual quer entrar em comunhão com nosso corpo e com todo o nosso ser.
“Amou-os até o fim”, no sentido de que amou-nos até
onde não poder mais, amou-nos infinitamente ao ponto de antecipar sua morte no
calvário instituindo O Sacramento da Eucaristia, como forma não só de perpetuar
sua presença física entre nós de maneira sacramental, como também de permanecer
em comunhão conosco da forma mais intima que fosse possível enquanto estamos em
nosso corpo mortal, em comunhão com Ele que é eterno e puro espírito, só
haveria este meio, o meio do saramento da Eucaristia, e para que a Eucaristia
pudesse se tornar realidade instituiu, também, ao ordenar a seus apóstolos: “fazei
isto em memória de mim”, o sacerdócio ministerial.
“Amou-os até o fim” no sentido de que amou-nos até
ao rebaixamento de Sua condição divina a uma condição de coisa, ou seja, de
alimento para poder se dar totalmente e inteiramente a nós numa comunhão que
fosse o mais íntima possivel.
“Amou-os até o fim”, no sentido de que sendo Ele o
Mestre e Senhor, se rebaixou ao máximo para se fazer nosso escravo! Porque Deus
é amor e amar é se dar, então amar até o fim significa se dar inteiramente até
se esgotar, como veremos amanhã no Seu sangue derramado até jorrar água de Seu
lado aberto.
“Amou-os até o fim”, no sentido de que seu serviço
ao Seus discípulos foi o ensinamento vivo de como podemos ser felizes em
plenitude quando assumimos nossa condição de filhos Do Amor, amando-nos como
Ele nos amou, esse é o Seu Novo Mandamento, o mandamento de nos amar até nos
consumir pelo próximo como Ele mesmo nos diz no Evangelho de joje: “Se Eu vosso Mestre e Senhor vos lavei os pés
é para que vós também façais o mesmo”, aqui Jesus não nos manda fazer um gesto
meramente ritual mas a conservar sempre a doação e o serviço ao próximo como
nosso distinvo: “Nisto conhecerão que vós sois os meus discípulos: se vos
amardes uns aos outros”, ou seja, se vos doardes uns aos outros como servos uns
dos outros, como Eu vos fiz.
Lavar os pés uns dos outros siginifica o oposto do
orgulho de Adão e Eva de querer ser como Deus no entanto não para servir como
Deus mas para dominar no lugar de Deus.
A instituição da Eucaristia que lemos na segunda
leitura foi a invenção de Deus para ter em comunhão consigo cada um deus seus
filhinhos que Ele ama com amor eterno.
Lida em relação com a primeira leitura, a segunda
nos mosrta que a Eucaristia é a nova forma de celebrar a Páscoa, celebração que
lembrava a passagem do povo eleito de Deus, da escravidão do Egito para a terra
Prometida de Canaã, e, da mesma forma que eles comeram aquele pão sem fermento
na pressa de partir, nós também, na pressa de partir deste mundo para a pátria
definitiva do céu, precisamos deste maná do Corpo e Sangue do Senhor, com o
qual somos fortalecidos, pelo recebimento de suas virtudes, nos combates que
teremos que travar com o Malino, até entrar no céu.
POBRE SER HUMANO, QUE ACHA QUE SABE O QUE É AMAR... QUE DEUS NOS CONCEDA A GRAÇA DE SERMOS CAPAZES DE SENTIR E RETRIBUIR ESSE AMOR SEM IGUAL.
ResponderExcluirQUE NOSSA SENHORA QUE SE PREPAROU DESDE CRIANÇA PARA RECEBER O AMOR, INTERCEDA POR NÓS PARA ABRIRMOS OS NOSSOS CORAÇÕES E CONQUISTARMOS A LIBERDADE NECESSÁRIA PARA ENTENDERMOS E VIVERMOS ESSE AMOR MAIOR.