I DOMINGO DO ADVENTO

DISPAMOS AS OBRAS DAS TREVAS REVISTAMO-NOS DAS OBRAS DA LUZ
POR   PE. TARCÍSIO AVELINO, TF


Foi através de uma tentação do conhecimento que o pecado entrou no mundo, quando diante da árvore da Ciencia do bem e do mal o homem foi tentado pelo espírito das trevas a buscar longe de Deus sua felicidade. Cedendo a este apelo de ser como Deus sem Deus o homem mergulhou-se,  juntamente com o mundo que lhe fora confiado, em trevas que foram se adensando mais e mais, na medida em que o homem foi acumulando pecado sobre pecado, distanciando mais e mais de Deus, por isso já no Primeiro Domingo do Advento, temos o tema da Luz, como ouvimos na Primeira Leitura do Profeta Isaías: “No fim dos tempos acontecerá que o Monte da Casa do Senhor será colocado à frente das monanhas (...) para aí acorrerão todas as gentes (...) (O Senhor) nos ensinará os Seus caminhos (...) vinde, caminhemos à luz do Senhor.”Sim! O nascimento do Menino que virá será a luz de Deus acesa novamente diante da humanidade desorientada não só porque com suas Palavras e sendo e seu modo de viver relembrará à humanidade nossa identidade de filhos  de Deus, mostrando, com Sua vida O Caminho  de volta para O Pai, para os que tateavam no escuro, como, principalmente por que esse Menino, quando iniciar Sua vida pública reascenderá a luz da Esperança que havia se apagado no coração do homem anunciando que veio para salvar e não para condenar. No entanto, já no Evangelho deste 1° Domingo do Advento, tempo da Esperança também somos convidados a esperar Sua Segunda vinda, quando Ele virá de improviso, consumar  Sua obra de salvação para quantos tiverem aceitado caminhar na luz de Sua Palavra que há mais de 2000 anos fez ecoar entre nós. “Por isso estai preparados porque O Filho do Homem virá numa hora em que menos pensardes” e só poderá encarar A Luz quem já estiver vivendo na Luz da erdade e a Segunda Leitura nos especifica o que significa viver na luz: “Já é hora de despertar (...) despojemo-nos das obras das trevas e vistamos as obras da luz (...) revesti-vos do Sr. Jesus Cristo” se quizermos habitar com Ele eternamente.
XXXIV DOMINGO COMUM C
 

 
                                NOSSO SENHOR JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO
POR: PE.TARCÍSIO AVELINO, TF



“Este é o rei dos judeus”. Com certeza não foi por ter visto esta inscrição do motivo de condenação de Jesus que o bom ladrão acreditou que Jesus é rei pois se tivesse acreditado que o reinado dEle é neste mundo, de que valeria pedir qualquer coisa para um rei que estava na agonia da morte se não acreditasse que seu reino começa depois da morte? Com certeza tal pedido se deveu ao fato de ter se convertido enquanto via o modo majestoso, paciente, misericordioso e totalmente livre como sofria Jesus, enquanto juntos subiam para a cruz. No tempo de Jesus a ressurreição já era crença da maioria do povo, com certeza, na medida que foi se deixando interpelar pelo mistério de amor que transparecia em Jesus este ladrão foi purificando seu coração na medida em que se deixava tocar por este amor e na medida em que ia se abrindo a este amor foi se abrindo ao Espírito Santo que lhe revelou que este que subia condenado como eles era O Rei dos Reis.“E todos me conhecerão” (Lv. 18,5) eis aqui, cumpridas, na vida deste que estava destinado a ser a primícia da Paixão de Cristo, essa profecia que nos ensina que, no momento em que Cristo estivesse dando “a maior prova de amor” que é dar a própria vida todos os que se deixassem interpelar por Ele o conheceriam. Neste evangelho vemos que o reinado de Cristo não é realmente deste mundo como ele mesmo já havia dito “o meu reino não é deste mundo” (Jo. 18,36) pois senão não teria dito” hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”, como resposta ao pedido do bom ladrão: “lembra-te de mim quando estiveres no teu reino”.“O reino de Deus já está dentro de vós” (Lc.17,21). Já está mais não ainda plenamente. Embora o Reinado de Cristo tenha sido instituído do alto da Cruz, somente quando Ele vier em Sua glória é que o Seu Reinado se consumará e lhE serão devolvidos tudo o que sempre fora dEle, como lemos na Segunda Leitura que “tudo foi criado por Ele e para Ele”.Não é a toa que a Igreja coloca este evangelho de Cristo na Cruz para nos fazer meditar sobre o mistério de Seu reinado no mundo, porque Ele mesmo havia dito: “quando Eu for elevado da Cruz, atrairei todos a mim” (Jo.12,32), no sentido de que todos os que se deixassem interpelar por Seu amor revelado nesta maior prova de amor que se pode dar, seriam por Ele atraídos. Sim! Esta é a explicação porque a maioria então ainda não aderiu a Este Deus que por nós se fez homem para morrer em nosso lugar. Porque a maioria não se deixa interpelar pelo amor que Cristo revela do alto da Cruz, porque, lá no fundo sabem que se o fizerem, terão que se converter e mudar de vida e toda mudança causa medo e insegurança. Como Deus nos criou livres, mesmo antes do pecado original, sempre tivemos que fazer uma escolha, só que no princípio só havia uma escolha, ou obecer a Deus que proibira comer da árvore  da ciencia do bem e do mal, ou desobedecer para satisfazer a curiosidade do que viria depois. O homem escolheu obedecer e o preço pagamos até hoje, continuamos tendo que fazer, a todo momento uma escolha, entre o bom e o melhor, entre u ruim e o menos ruim, entre o bem e o mal, porém, agora, depois do pecado original, além de ter se multiplicado as opções diante das quais a todo momento temos que escolher, juntamente com as escolhas, depois do pecado original, surgiu um novo elemento que aparece a cada momento que temos que fazer uma escolha: o medo. Por medo de perder o pouco prazer que se experimenta neste mundo, a maioria escolhe não arriscar mergulhar em Deus por meio do escuro da fé.Eis aqui a grande diferença entre o bom e o mal ladrão. Ambos, começaram  juntos com Cristo sua subida para o calvário, no entanto, um se deixou interpelar pelo mistério do amor e da paciencia deste condenado diferente de todos os que tinha visto, ao passo que o outro, no momento que percebeu o bem neste seu semelhante escolheu se fechar para Ele sem se deixar por Ele inerpelar.






                                  



                                                                                      










Em 1961, Garabandal era  um aglomerado de aproximadamente 80 casas de pedra e 300 moradores, encravada em meio a uma grande cordilheira no norte da Espanha, também chamada montanhas cantábricas, pela proximidade do mar Cantábrico. A cidade próxima mais conhecida era Santander, no Golfo de Gasconha, distante aproximadamente 100 quilômetros.
        
Esse paupérrimo povoado, despido de todos os confortos da civilização, recebia energia elétrica apenas por algumas horas, e toda alimentação chegava transportada por animais, desde a sede do município, chamada Cosio. Inclusive o padre e o médico tinham grande dificuldade para lá chegar.
        
Porém, chamava atenção como reuniam-se diariamente, homens, mulheres e crianças, para rezar. Suas orações prediletas eram as ladainhas, o terço e a Via Sacra.
        
A primeira manifestação do Céus que se tem notícia ocorreu em 18 de junho de 1961 (domingo), no fim da tarde, quando quatro meninas terminavam de fazer uma peraltice inerente as suas idades, pois colhiam maçãs no pomar do vizinho. Eram elas:
__ Maria Concepción González (Conchita) de 12 anos, órfão de pai;
__ Jacinta González, 12 anos;
__ Maria Dolores Mazón (Loli), 12 anos;
__ Maria Cruz González Garrido, 11 anos;
        
Depois de cederem a tentação de pegar as frutas, mostravam-se todas com remorso, comentando que seus Anjos da Guarda deviam estar muito tristes. Nesse instante, apesar do céu estar limpo, sem nuvens, soou um forte e estranho trovão.
Uma delas comentou que o demônio devia estar contente, e então passaram a jogar pedras a escura, para espantar o maligno.
Em seguida, conta Conchita, “apareceu-me um figura muito bonita envolta numa luminosidade que não me feria a vista”. Ato contínuo entrou em estado de êxtase, sua cabeça voltou-se para trás e fixou os olhos no céu.
As outras três ficaram assustadas ao vê-la naquela situação, quando iam chamar sua mãe, olharam para onde Conchita mostrava, e gritavam: O Anjo!!! Nesse instante todas as quatro meninas ficaram em profundo, silencioso e contemplativo êxtase. A manifestação silenciosa do Anjo durou cerca de meia hora.
        
Esse fato foi presenciado e testemunhado por um morador do local, João Alvarez Seco (guarda civil), que relatava a ocorrência muito impressionado, afirmando que aquilo era muito estranho.
Em muitas Aparições de Nossa Senhora, os Anjos antecedem como uma  preparação. Em Fátima foi assim, primeiro manifestou-se o Anjo de Portugal.
        
A primeira Aparição da Mãe de Deus aconteceu um torno das 18 horas de um domingo, 02/julho/1961, enquanto as meninas caminhavam rezando o terço, dirigindo-se ao local da visão do Anjo, já acompanhadas por uma pequena multidão de devotos e curiosos.
        
A Rainha do Céu e da terra apareceu entre dois Anjos, um deles era São Miguel que já tinha se revelado e conversava com as meninas há duas semanas; o outro não revelou o nome. Quem sabe São Gabriel ou São Rafael, pois a Santíssima Virgem em outros locais pelo mundo já se manifestava entre dois Arcanjos. Visualmente, segundo as meninas, eram idênticas. 
 
A Virgem Santíssima denominou-se Nossa Senhora do Monte Carmelo avalizando assim o fato de comemorarmos em 16 de julho, Nossa Senhora do Carmo.
        
Resumindo esta impressionante Aparição que durou quatro anos (1961 a 1965) e que teve mais de 1000 manifestações do Céus, precisamos divulgar as três profecias mais importantes e longas reveladas por nossa Mãe Celestial em uma Aparição, e que felizmente tem alertado a milhões de pessoas em todo o mundo, no últimos quarenta e dois anos.
        
Transcrevemos na integra as palavras de um sacerdote Jesuíta, Pe. Richard Foley, em uma de suas conferencias sobre Garabandal:
        
Três bombas de tempo foram acionadas em Garabandal, desde 1961. São bombas de tempo de uma espécie muito especial e sagrada, pois pertencem ao mundo sobrenatural da profecia; isso significa que elas concentram o nosso olhar em eventos divinos ainda escondidos no futuro.
Nós tomamos conhecimento desses três acontecimentos pro intermédio da própria Rainha dos profetas; eles são comumente denominados de o Aviso, o Milagre e o Castigo.
        
Assim sendo, já por mais de trinta anos agora, esse trio de profecias “bombas de tempo”, já acionadas, tem funcionado inexoravelmente, de forma regular e constante, na pequena e adormecida vila montanhosa. Cada segundo que se passa aproxima essas “bombas” de seus respectivos instantes finais, quando serão detonadas, acarretando terríveis resultados para o mundo inteiro, tanto no que será visto quanto no que será ouvido.
O AVISO – A primeira dessas três “bombas de tempo” é o Aviso.
Dele podemos dizer que jamais, desde a própria Encarnação, o Deus da Providência interveio tão dramaticamente, tão compassivamente e, também, tão universalmente na história da humanidade.
Nossa Senhora do Monte Carmelo de Garabandal nos assegura que o Aviso irá trazer, para cada ser humano que se encontrar vivo, na terra, naquele preciso instante, uma dádiva do Céus verdadeiramente prodigiosa, uma “negra-graça”. Virá como uma brilhante iluminação da consciência.
Tal fato nos tornará capazes de ver o nosso “eu” pecador como ele verdadeiramente é visto por Deus, e de reformá-lo, de acordo com o que vimos.
        
Para todos, sem exceção, essa experiência será um momento de verdade e, sem qualquer dúvida, também causará um grande choque, mas muito salutar.
Olhando para a divina luz que ensombra o panorama pecaminoso do nosso próprio íntimo, nós infalivelmente conseguiremos, como nunca antes, sentir a mais sincera contrição unida a uma espécie de aversão pelo pecado e a um fervente compromisso de evitá-lo no futuro.
        
Então, claramente, a “bomba de tempo” denominada Aviso está calculada para produzir uma explosão de santidade, em escala nada menos que global.
Será algo, inclusive, que poderá ser comparado a um Pentecostes planetário.
        
Certamente, algumas pessoas irão mostrar um coração suficientemente duro e serão cínicas o bastante para resistirem a essa jóia de graça. Podemos ir até mais adiante, supondo que alguns, entre aqueles que operam resistência, irão, inclusive, tentar racionalizar e considerar todo o Aviso como sendo uma alucinação coletiva, ou pan-fantasia, ou pseudo-conscientização... ou qualquer outra coisa do gênero. Podemos estar certos de que os jargões psicológicos serão enriquecidos com alguns bizarros neologismos.
        
No entanto, para a maioria das pessoas, o Aviso será, certamente, e de várias maneiras uma prova equivalente ao que foi a experiência da Estrada de Damasco.
        
O MILAGRE – A segunda “bomba de tempo”, já ativada e pulsando, segundo a segundo, em Garabandal, é o Milagre.
Ele terá lugar, de acordo com o que informam as videntes, dentro dos doze meses que se seguirão no Aviso; Em termos matemáticos, isso significa que poderá acontecer de 1 a 364 dias após. O fato se dará em Garabandal, às 20:30 hs de uma quinta feira, Festa de um santo Mártir da Eucaristia.
        
Qual forma terá esse Milagre?
Nós, realmente, não temos idéia, além do que Conchita nos conta: será assombroso! Segundo o que lhe foi dito nas aparições, irá ser o maior milagre já realizado por nosso Deus.
        
Seja como for, essa “bomba de tempo”, em particular, que exibirá um espetáculo nas montanhas escarpadas e ali deixará os seus efeitos, será um milagre incontavelmente maior do que aquele que aconteceu em Fátima, na última aparição.
E esse milagre de Garabandal está destinado a produzir uma explosão espiritual de inimagináveis proporções no mundo inteiro. Ele atuará, em muitos milhões de seres humanos, como um sensacional e virtualmente irresistível sina da presença e do poder de Deus, um sinal sagrado da Sua compaixão e da Sua amorosa bondade.
        
Ainda que somente aqueles que, naquele momento estiverem em um ponto de onde alcancem com a vista os pinheiros de Garabanal, possam ser, na verdade, testemunhas do Milagre, este será filmado por numerosas câmeras de televisão e exibido em milhões de telas aparelhos de tv, pelo mundo todo.
Podemos,razoavelmente, presumir que a maior parte dos espectadores de televisão, por toda a parte, irá arriscar um olhar um tanto tímido para a sua telinha, um pouco envergonhado por se sentir fazendo parte daquele grupo que crê em Garabandal; somente o fará, porém, no caso de, afinal de contas, poder existir algo de sério naquelas profecias malucas divulgadas por uma certa jovem atualmente uma mãe de família em Nova York, Conchita González Keena.
        
Ligado a profecia do Milagre e devendo segui-lo de imediato, um outro prodígio deverá acontecer. Nós o chamamos de Sinal. Ele aparecerá sobre os pinus (pinheiros) e ali permanecerá para sempre, indestrutível, testemunhando as aparições. Uma extraordinária e impressionante demonstração do poder de Deus e de seu amor redentor.
        
O CASTIGO – Temos, finalmente, de considerar a terceira “bomba de tempo” que caminha, passo a passo, para a sua explosão em Garabandal. Ela é denominada Castigo.
A sua função será a de punir o nosso mundo ingrato e pecador, caso ele não responda de forma correta ás graças que fluirão do Aviso e do Milagre.
        
Assim sendo, essa profética “bomba de tempo” possui uma chave de desligamento automático na estrutura de seu mecanismo. Em outras palavras, o Castigo será condicionado à forma como reagirá a raça humana, após receber as duas gigantescas explosões de graça que o precederão.
        
Conchita e as outras videntes de Garabandal mostraram, realmente, um vilumbre que será o Castigo, e elas se encontraram tomadas por verdadeiro terror. Faltam palavras para descrever a extensão e o nível das punições que Deus enviará para o mundo se esse persistir em sua pecaminosa e gritante ingratidão.
        
O que está previsto para o Castigo combina com o que Nossa Senhora preveniu em Fátima. Se Deus quiser, bastantes preces e sacrifícios de nossa parte irão ajudar a segurar a mão da Justiça Divina, e persuadirão essa mesma mão a desligar a terceira e terrível “bomba de tempo”.
Vejamos o que diz o Evangelho de São João: “E ele, quando vier, convencerá o mundo quanto ao pecado, e à justiça, e ao juízo”. Quanto ao pecado, porque não creram em mim; quanto a justiça porque vou para o Pai, e vós não me vereis mais, e quanto ao juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas vós não as podeis compreender agora. Quando vier, porém, aquele Espírito de verdade, ele vos ensinará toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e anunciar-vos-á as coisas que estão para vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai tem (também) é meu. Por isso eu vos disse que ele receberá do que é meu, e vo-lo anunciará. (Jo16, 8-15)
        
Portanto, mais uma vez constatamos que as profecias reveladas nas aparições de caráter universal, ou seja, aplicadas a toda humanidade, estão no Santo Evangelho.

Um outro sacerdote, estudioso de Garabandal e amigo das videntes, Pe. Ensélvio Garcia de Pesquera, fez um resumo por tópicos do Aviso:
a)    Será de caráter terrivelmente aflitivo e impressionante;
b)    Terá uma dimensão universal, ou seja, alcançará a todos, um todas as partes;
c)     Veremos que é coisa do Céus, o que impedirá os homens de fazerem qualquer coisa que não seja implorar a misericórdia de Deus;
d)    Virá com uma finalidade de salvação, para que os bons se aproximem mais de Deus e os maus tomem a sério a necessidade de se emendarem;
e)    Ele virá, sem duvida, é virá antes do Milagre; ninguém, porém, sabe o dia e a hora;
f)      Sua hora, provavelmente, será uma hora de misteriosas trevas;
g)    Nessa hora não haverá outro refugio e consolo que não seja a oração.
           
            Ainda sobre o importante Aviso, disse Jacinta, outra das videntes, em fevereiro de 1978, a revista norte-americana “Needles”:
           
            “O Aviso será de duração muito curta, apenas de minutos, mas esse pouco tempo se fará tremendamente comprido pela dor que nos causará. Virá sobre nós como um fogo do Céu, que repercutirá profundamente no interior de cada um. A sua luz veremos, com toda a alegria, o estado da nossa própria consciência, viveremos aquilo que é perder a Deus, sentiremos a ação purificadora de uma chama abrasadora. Em poucas palavras, será como passar pelo Juízo Particular já em vida, dentro da intimidade de cada um”.
           
            Essa purificação do Aviso será necessário para nos deixar “em forma diante do Milagre. De outro modo, não conseguiríamos resistir à sobre humana e maravilhosíssima experiência que iremos ter do Milagre”.
        
Lembramos que os pecadores dos quais nos arrependemos e confessamos não nos serão dolorosamente apresentados no momento do Aviso purificador. Portanto, é muito importante nos mantermos em dia também com o Sacramento da Reconciliação com nosso amado Deus.
        
Muitíssimo mais se poderia contar sobre Garabandal, porém acreditamos que o cerne de tão profética manifestação foi aqui apresentado.
        
Outras considerações sobre Garabandal:
__ Dentre muitos fenômenos místicos que acompanham as verdadeiras Aparições de Nossa Senhora, citamos o fato testemunhado por centenas de pessoas, quando as meninas, de joelhos, em êxtase, recebiam a Sagrada Comunhão diretamente dos Céus, pois as Eucaristias materializavam-se no ar e vinham diretamente em suas bocas, sobre suas línguas, para espanto de todos os presentes;

 
__ As pequenas videntes também deslocavam-se, quando em êxtase, com grande rapidez, parecendo levitar, e ninguém conseguia acompanhá-las em seus percursos;
__ Nas Aparições que ocorriam no forte do inverno, com temperaturas negativas e chuva as meninas, não eram incomodadas pelo frio, nem pela lama, pois quando terminava o êxtase mostravam-se aquecidas, rosadas e sem nenhum sinal de sujeira nos pés, joelhos e pernas, apesar de terem estado ajoelhadas em meio a chuva;
__ Os santos Padre Pio de Pietrelcina e Madre Teresa de Calcutá eram divulgadores e defensores dessa magnífica obra de Deus. Pe. Pio inclusive trocava correspondência com as meninas, para encorajá-las durante as perseguições que sofreram; e foram terríveis.
__ Um dos Sacerdotes enviados pelo Vaticano para investigar os fatos, afirmava que iria lá para desmascarar a farsa.
Durante uma das Aparições da Santíssima Virgem para as meninas, ficou bem próximo delas para identificar a fraude. Qual não foi a surpresa dele, quando Nossa Senhora mostrou-se também a ele, por breve segundos... Ficou tão emocionado, em estado de grande euforia, que mesmo sendo um jovem padre, morreu do coração na viagem de retorno, em conseqüência da fortíssima emoção;
__ Em 21/01/1966, Sua Santidade, o Papa Paulo VI, dando vazão a sua certeza sobre a veracidade de Garabandal, e antecipando-se a palavra final do Santo Oficio, recebeu a menina Conchita, então com apenas 15 anos, e disse-lhe:
        
“Conchita, eu te abençôo; e comigo, te abençoará toda a Igreja!” Anteriormente já tinha afirmado: “Garabandal é a mais bela história da humanidade, depois do nascimento de Jesus Cristo. É a segunda vida da Santíssima Virgem nesta terra. É importantíssimo dar a conhecer ao mundo estas mensagens”.
(Extraído e adaptado do blog ÚLTIMAS E DERRADEIRAS GRAÇAS)











31° DOMINGO DO TEMPO COMUM C
CREIO NA VIDA NA RESSURREIÇÃO DA CARNE E NA VIDA ETERNA


POR PE. TARCISIO AVELINO, TF
“Já não poderão morrer pois serão semelhantes aos anjos”. Essa conclusão de Jesus à questão apresentada a Ele pela seita dos saduceus que não acreditavam na Ressurreição é, não somente o fundamento do ponto principal de nossa fé, que rezamos todos os domingos no Credo, que é a Ressurreição final, como também é um vislumbre de como será a eternidade. ”Creio na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém”. É assim que termina nossa Profissão de fé Católica, confirmada pelo Evangelho de hoje onde aprendemos que no Céu seremos semelhantes aos Anjos. E como são os anjos? São puros espíritos que, embora tenham sido criados aos milhares de milhares, em miríades de miríades, foram criados na quantidade exata querida por Deus, diferentemente dos homens que necessitam da procriação para perpetuar sua espécie na face da terra. No entanto, o que Cristo afirma aqui é que quando chegar o juízo final, quando só existirá a vida eterna, não se precisará mais do sacramento do Matrimonio, pelo qual um homem e uma mulher, escolhidos desde toda eternidade por Deus para se unirem para gerar filhos para Deus formando uma família, não será mais necessário pois terá se completado o dos seres humanos que Deus pretendia criar.
Fica claro, pelo modo como os saduceus propõem essa questão a Jesus, que tinham a intenção de ridicularizá-lO em sua doutrina  sobre a Ressurreição, no entanto, embora tenha sido tardia a crença na Ressurreição no Antigo Testamento, a Primeira Leitura deixa claro que já havia elementos para se crer na Ressurreição porém, Jesus não toma o Livro dos Macabeus, mas um dos livros do Pentateuco, para responder aos saduceus que não aceitavam o livro de Macabeus como inspirado. Dizendo que “Deus não é Deus dos mortos mas dos vivos, pois todos vivem para Ele”, Jesus afirma que somos imortais como Nosso Pai o é. No entanto Jesus também diz assim “Os que forem julgados dignos de participar da vida futura”, afirmando que se Deus é Deus dos vivos, ou seja, que não há mortos para Ele, ensina que depois da morte alguns serão julgados dignos de participar da vida de Deus e outros não. De fato, baseado na Bíblia, a Igreja ensina que depois que a alma, no momento da morte, se separar do corpo, nem todos poderemos ouvir do Juiz a mesma coisa como o próprio Jesus afirma em Mt.25: “dirá aos que estão a Sua direita, vinde benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde o início. E dirá aos que estão a sua esquerda: “afastai-vos de mim malditos. Ide para o fogo eterno, preparado desde o princípio para Satanás e seus seguidores”.
Todos os anos a Igreja, nos convida, no mes de Novembro, antes de terminarmos o ano liturgico,  a meditar nos textos que tratam dos Novíssimos, ou seja, das últimas realidades da vida do homem que serão a morte, o Juízo, o Purgatório, o Inferno ou o Paraíso. Com isso, somos preparados, ao final de cada ano, para fazer um balancete de nossa vida e nos prepararmos para prestar contas de todos os nossos atos a Deus.
No dia Primeiro, dia de Todos os Santos, somos convidados a meditar sobre o Céu, ao passo que no dia 2, dia de Finados, somos convidados a meditar sobre o Purgatório, ao passo que hoje ficamos sabendo que existe uma terceira possibilidade, que é a de não gozarmos da vida feliz com Deus, quando ouvimos Jesus dizer: “os que forem julgados dignos de participar da vida futura”. No entanto, se “Todos vivem para Deus”, significa que alguns ressuscitam para o fogo eterno como ouvimos acima, e nos perguntamos: Em que consiste o inferno? A doutrina da Igreja ensina que o Inferno é não somente a ausencia eterna de Deus, mas o fogo eterno do ódio, pois se Deus é amor, a ausência do amor, provocada por aqueles que foram, livremente optando por se separar de Deus, se transforme em ódio, o que antes era apenas rejeição de Deus, já que, não dando espaço para Deus em nossos corações damos espaço para o Inimigo de Deus e dos homens. Pecar é desobedecer a Deus e obedecer ao Maligno que, por sua vez, adquire direitos sobre todos os que o servem.
“Que O Senhor dirija os vossos corações ao amor de Deus e à firme esperança em Cristo”. Que este voto de S. Paulo na Segunda Leitura se cumpra em nossa vida pela obediencia da condição que ele nos está propondo, que é conservar nossa firme esperança em Cristo, que, morrendo pelos nossos pecados, não só nos justificou pagando o preço de nossa separação dEle pelo pecado, como também nos capacitou a alcançarmos a vida eterna pelas graças que conquistou para vencermos as tentações constantes de Satanás que, seduzindo os homens desde o princípio, não cessa de reclamar seus direitos sobre eles.
A prova suprema a que alguém pode passar para entrar no Céu é a tortura pela fé fé em Cristo, pela qual passaram os irmãos Macabeus como lemos na Primeira Leitura, que são um estímulo a nunca perder a esperança em Cristo à qual nos exorta a Segunda Leitura, pois todos estes adolescentes que não conheceram a Cristo nos mostram o exemplo da força que proporciona quem espera a Vida Eterna: “Do Céu recebi estes membros; por causa de suas leis os desprezo, pois do Céu espero recebê-los de novo”. Quanto mais nós que conhecemos a Cristo, que morreu por nós mostrando o quanto nos ama, e que nos deixou a intercessão de Sua Mãe e de todos os Santos, a Igreja e os Sacramentos, temos mais razões para dizer a plenos pulmões toda vez que rezamos o Credo:
“CREIO NA RESSURREIÇÃO DA CARNE, NA VIDA ETERNA. AMÉM”!!!!!!!!


                                    01 DE NOVEMBRO: TODOS OS SANTOS DE DEUS
POR: PE. TARCÍSIO AVELINO

Celebrando a solenidade de Todos os Santos a primeira pergunta que surge é: quem são os santos? A resposta encontramos logo na Primeira Leitura: “são os que vieram da grande tribulação”. Mas o que é esta “grande tribulação”?  É o nome que a Bíblia dá para todas as adversidades que os crentes em Deus haveriam de atravessar ao longo de toda a história, principalmente nos tempos que, imediatamente antecederão a retorno do Messias. É por isso que Cristo disse: “quem quizer e seguir renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. Trata-se da cruz das perseguições incompreensões pelas quais tem que passar todos os que, aderindo a Ele, passam a nadar contra a corrente de um mundo que não só deseja ignorar, como também ultrajar a Deus.
“Estes são os que vieram da grande tribulação. Alvejaram suas vestes no sangue do Cordeiro”. Trata-se principalmente das perseguições que os cristãos teriam que enfrentar, porque desde o princípio, quando o homem rompeu com Deus, Deus avisou que poria inimizade entre os filhos da mulher, referindo-se aos filhos da Igreja, nascida de Maria, a nova Eva mãe de todos os renascidos pela graça Cristo, que somos todos nós os batizados, aos quais o Anjo do Apocalipse, como lemos na Segunda Leitura se refere dizendo que não poderiam danificar a terra com os cataclismos de sua última purificação enquanto não tivessem sido marcados com o óleo do Batismo, com a cruz em sua testa e em seu peito. Ou seja, enquanto não houvesse se completado o número dos que haveriam de ser salvos através do Batismo. Essa grande tribulação refere-se, então, principalmente à batalha entre os filhos da serpente, do Maligno e os filhos da Igreja.
“Alvejaram suas vestes no sangue do Cordeiro”, não só pelo batismo nas águas, mas também pelo batismo de sangue, pelo qual, muitos antes mesmo do batismo, tiveram que morrer para testemunhar sua fé, dando, como Cristo a maior prova de amor, que é dar a própria vida. É por isso que podemos considerar como sete as Bem Aventuranças e com este número da perfeição, entender que nas Bem Aventuranças, encontramos um programa de vida completo para os que querem seguir a Cristo para chegar onde Ele chegou. Então as duas últimas Bem Aventuranças podem ser consideradas a consequencia dos que viverem esse programa de vida, serão perseguidos por causa da justiça, ou seja, por terem se comportado como O Santo, Jesus, Nosso Mestre.
Também podemos dizer, que todos os que atravessam os sofrimentos de sua vida seguindo o programa de vida da imitação de Nosso Mestre Jesus, que são as Bem Aventuranças, também se tornam, com sua vida, consumida pela causa do Evangelho, consumida no serviço, por amor, paciente e manso como Cristo, totalmente desinteressados e desapegados, estes também alvejam, dia-dia suas vestes, ou seja, sua alma, purificando-a de todo pecado. Estes são os que estão se santificando para habitar com Cristo eternamente.

Ao contrário do que muitos pensam, a santidade não é um privilégio para poucos mas é vocação de todo batizado, já que Cristo nos ordenou que sejamos santos como Nosso Pai é santo, só assim, com nosso comportamento estaremos nos preparando para encarar a Luz, vivendo na luz de Sua Palavra, comportando-nos como Filhos do Santo dos Santos, como diz a segunda Leitura até o dia que seremos semelhantes a Ele porque O veremos tal como Ele é. Assim seja.