Terceiro domingo da quaresma: " se não vos converterdes perecereis "


Por: padre Tarcísio Avelino,OMD

Como tema principal da quaresma e a conversão a liturgia de hoje vem nos ensinar que a conversão é um processo permanente que dura a vida inteira.
Assim a segunda leitura que é um comentário da primeira leitura nos mostra que esse povo ao qual o Moisés foi enviado como libertador, pereceu sem alcançar a promessa de entrar na terra prometida e porque não levou a sério a sua conversão. A lição que a segunda leitura nos dar é a de que povo libertado é um povo em permanente conversão. Enquanto estamos em caminho da terra prometida que é o céu ninguém pode dizer que já é convertido pois como lemos nesta segunda leitura: " quem está de pé cuidado para não cair ". O que significa dizer que nunca podemos nos considerar vitoriosas na luta permanente contra o mal justamente porque o fato de estar de pé já é uma possibilidade de cair. É neste sentido que Jesus ensina não somente as pessoas que vieram me procurar narrando a morte repentina provocada por Herodes e pela queda da Torre de siloé, que não deve se considerar melhores do que eles pois a conversão é um dever de todos já que a Bíblia diz que "o justo pega sete vezes por dia" E diz também que: " quem disser que não tem pecado é um mentiroso " a conclusão que Jesus tira das histórias que essas pessoas vem lhe contatar também nos ensina que a morte e as catástrofes não é castigo de Deus pelos pecados e mas deu certo feita de circunstâncias fatais para nos mostrar que a morte não marca hora nem data Pelo que que comprei estarmos preparados.
A segunda leitura nos ensina também que assim como as teofanias não foram suficientes para manter o povo fiel, em condições de entrar na terra prometida,  também nós só pelo fato de termos o batismo e a Eucaristia não significa garantia de que podemos entrar no Reino de Deus. Pois se eles que foram o povo escolhido por Deus deixaram de entrar na terra prometida só pelo pecado da murmuração quanto mais nós que tanto ofendemos a Deus  podemos deixar de entrar no Céu se não nos empenharmos verdadeiramente na nossa conversão e a conversão que a liturgia de hoje nos pede é a conversão da inanição para ação, do comodismo para as obras e neste ano da Misericórdia a obra de misericórdia que mais se destaca é  a obra de ensinar a doutrina para os ignorantes. Este é o fruto que Deus espera de cada um de nós em nossa vida te discipulado que para nós dura a vida inteira e para os apóstolos e discípulos, Mesmo que tenha durado somente três anos sua convivência direta com Jesus, durou a vida inteira porque o três é o número de perfeição por isso Jesus se refere aos três anos que vem procurando frutos na figueira e não encontrou e pede que seja cortada dizendo para nós que o tempo da nossa conversão é hoje a conversão do comodismo para as boas obras porque a fé sem obras é morta.
Assim como Deus convocou a Moisés, chamando-o pelo nome, e enviando-o para libertar o povo da escravidão do Egito, também chama cada um de nós e diz: "ouvi o clamor do meu povo oprimido, conheço seus sofrimentos por isso te chamo te envio para levar levar-lhes  Boa Notícia de  que o Único Deus, "Aquele que é", enviou Seu Filho único para libertá-los da escravidão do pecado e fazer com que passem desta terra de escravidão para a " terra espaçosa " do céu. E como se dá passagem?  Pela morte. Por isso Moisés tinha medo de olhar para Deus, como vemos, na primeira leitura, porque a Bíblia diz que ninguém pode ver adeus sem morrer. Porque Deus é tão belo, tão maravilhoso, tão tremendo e tão glorioso que o nosso corpo não pode suportar sua majestade; por isso é preciso a mortificação. Ou aprendemos a morrer para nosso próprio gosto, nossa própria vontade, nosso egoísmo, nossa vaidade,  através da penitência ou a morte nos colherada de surpresa e imprevisto, sem estarmos preparados, purificados, Santos como baia santo para poder suportar a sua luz, e então " Pereceremos do mesmo modo " que aqueles que foram pegos de surpresa no desabamento da morte siloé ir no assassinato em massa impetrado por Herodes como essas pessoas do Evangelho de hoje vem relatar a Jesus como se fossem melhores do que eles por terem escapar da morte. É por isso que Jesus nos diz no Evangelho de hoje: "não vos converterdes perecereis do mesmo modo ". Ele não está aqui nos apavorando com a notícia certeira de nossa morte mas está falando que se a morte é a passagem para a vida eterna todos nós temos que nos apressar entrar nesta vida felicidade eterna, pela mortificação, pela conversão porque, que todos morreremos é certo mas a morte só será passagem para a vida e sem fim onde o próprio Deus enxugará toda lágrima, e não haverá mais morte nem dor minuto, a morte só será a passagem para uma vida de alegria eterna para que eles que aceitarem desde já a morrer para tudo que nos separa de Deus.
















Homilia do segundo domingo da quaresma: " olhar para o céu "


Por: padre Tarcísio Avelino, OMD

Bem no meio do tempo Quaresmal, ao quando Jesus está para iniciar sua subida para Jerusalém onde consumará a entrega de sua vida pela nossa salvação, a liturgia nos traz o tema da transfiguração do Senhor para nos oferecer uma antevisão de sua glória, de quem é este homem que daqui a pouco iniciaram o caminho de sofrimentos tão inauditos que se assemelhará a um trapo humano.
Com este tema a liturgia quer nos fazer três advertências, para que não deixamos escapar nenhum pormenor do maior evento da história humana que está para se iniciar com a semana santa: a Redenção da humanidade.
Assim a primeira advertência que nos  apresentada na liturgia de hoje é advertência do Pai a respeito deste homem Jesus: "este é o meu filho amado escutai-O". Trata-se de uma advertência no sentido de que prestemos muita atenção nas últimas palavras e gestos de Jesus pois suas últimas palavras e gestos nos ajudarão a entender sua missão nesta terra e nos capacitarão a recebermos o dom que Deus nos faz ao enviar Seu Filho: a nossa salvação.
A segunda advertência é no sentido de que leiamos o Antigo Testamento à luz da Paixão de Jesus que feio cumprir todas as promessas que foram feitas pelo Pai ao homem, depois de sua queda. Jesus não veio abolir antiga Lei mas veio dar-lhes o pleno cumprimento. Ele é o novo Adão que veio obedecer para reparar o nosso pecado de desobediência. Veio obedecer para merecer para nós a salvação pela fé e pelo arrependimento de nossos pecados. Veio obedecer  para sofrer em si as consequências nosso pecado pagando preço de nossa ruptura com Deus,  em nosso lugar.
Embora neste Evangelho não apareça a resposta de Jesus a Pedro, a terceira advertência nos ajuda a entender a resposta de Jesus à tentação de Pedro de querer armar ali três tendas para viver na gloria antes de sofrer a luta, conforme Lemos na segunda leitura, onde São Paulo nos fala das pessoas que se comportam como inimigos da cruz de Cristo, só pensando nas coisas desta terra. A resposta que São Paulo nos dá nos esclarece a resposta de Jesus a Pedro. Diz São Paulo: "quanto a nós somos cidadãos do Céu de onde aguardamos a volta de Nosso Senhor Jesus Cristo que transformará o nosso pobre corpo no corpo glorificado como o Seu". Embora nos seja lícito sonhar com o Céu para termos força de enfrentar os sofrimentos, a cruzdesta vida,  não devemos nos esquecer que não há ressurreição sem cruz, não há vitória sem combate. Portanto a transfiguração do Senhor no Monte Tabor é um convite aolharmos para o céu antes de iniciarmos a subida do Calvário com Cristo onde cada um de nós deverá, unido ao sacrifício de Cristo, oferecer sua própria vida ao pai para que Ele aceite nossa oferta  em favor de nossos irmãos, e nos recolha para Si no último dia, dando-nos como recompensa, não mais a terra que ele prometeu a Abrãao, onde mana leite e mel, porque esta é apenas uma figura de nossa pátria definitiva, onde poderemos armar nossas tendas porque quem sofre com Cristo com Ele é glorificado. Ele veio sofrer para que possamos viver uma vida sem fim onde "não haverá mais morte nem dor nem luto pois o próprio Deus enxugará todas as lágrimas de nossos olhos ", lá sim, será o nosso ponto de chegada; lá sim, poderemos acampar na Glória pois já teremos sofrido as consequências do mal uso que fizemos de nossa liberdade, aceitando e oferecendo os nossos sofrimentos causados pelos nossos pecados, em reparação dos danos que eles causaram em nós e no próximo. Oferecendo os sofrimentos causados pelas consequências nossos pecados em reparação dos pecados de todos, para que como irmãos, recebamos o perdão de nosso Pai comum.
Sua cruz está pesada? Obedeça o conselho que Deus deu para Abraão na primeira leitura: " olha para o céu "! Isso significa dizer que o seu sofrimento não é para sempre! Que a morte não tem a última palavra! Que atrás da cruz está a ressurreição! Que o Cristo glorificado que se revela na transfiguração, é a prefiguração da Glória que Ele dará a todos os que subirem com ele o Monte  Calvário com paciência,  resignação e Obediência.
E quais são os segredos para conseguirmos tão ingente  imitação de Cristo? A liturgia de hoje nos apresenta três segredos para nossa imitação de Cristo, para obedecemos ao Conselho do pai escutando O Seu Filho Amado: Primeiro: a oração. " Enquanto rezava seu rosto ficou transfigurado ". A oração nos assemelha a Deus. É um tempo para contemplarmos a face de Cristo transfigurado bem como de Cristo crucificado. É um tempo para Olharmos para o céu que significa contemplar a glória de Cristo. Esta glória que aguarda quem souber sofrer com Cristo! Foi esta oração, A última que Cristo fez antes de iniciar a subida um monte Calvário,  que deu a Ele deu força para sofrer tanto em sua Paixão pela nossa salvação. João prestou muita atenção neste momento por isso alcançou as graças para ouvir as últimas palavras e gestos de Jesus e não fugiu, sendo único apóstolo que permaneceu de pé diante da cruz junto com Maria e com as Santas mulheres. Pedro não sabia o que dizer, pois não estava prestando atenção no significado do fato, queria apenas fazer perdurar aquele momento de gozo sem passar pela cruz por isso não teve força para enfrentar a paixão e fugiu na hora que seu mestre mais dele precisava.
O segundo segredo para imitarmos a Jesus Cristo e para com ele ressuscitarmos, é a fé uma fé como a de Abraão pois pela fé aderimos a Cristo, pela fé recebemos o que ele veio nos dar que é a nossa salvação, pela fé aceitamos o seu perdão. Somos justificados.
O terceiro segredo é o pai quem nos dá: " escutar o que ele diz ". Trata-se da leitura assídua da palavra de Deus que nos ajuda a ler o que o Pai nos fala nos acontecimentos de cada dia e o que Ele nos diz? " Vinde a mim todos vós que estais cansados de carregar pesado fardo e eu vos darei descanso ". E o que Ele nos diz? " Se tiveres de atravessar a água estarei contigo e os rios não submergirão se tiveres de atravessar o fogo estarei contigo e ele não te queimaras ". Essa palavra do capítulo 43 do livro do profeta Isaías nos ajuda a entender que os problemas que tivermos passar teremos que passar, Deus não nos livrará deles pois são necessários para nossa santificação, para nos fazer crescer nas virtudes, mas Ele passará por eles conosco nos dando a vitória de todos eles se com ele caminharmos. E o que mais Ele nos diz? " No mundo tereis tribulações mas, coragem! Eu venci o mundo ". E a vitória de Cristo já é nossa vitória que essa certeza seja a força para continuar nos carregando nossa cruz rumo ao Calvário onde poderemos nos oferecer com cristal pai para com Cristo ressuscitarmos na Páscoa que se aproxima. Amém!






























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Homilia do primeiro domingo da quaresma ano C: A fidelidade ao Senhor


Por: Pe. Tarcísio Avelino, OMD
O tema da liturgia deste terceiro domingo da quaresma é a liberdade a felicidade que devemos ter em Jesus Cristo.
Uma das consequências de Deus ter criado homens e anjos livres é que quando tiveram seu momento de escolha alguns dos Anjos chefiados por Lúcifer se recusaram a servir a Deus por toda eternidade não aceitando a visão beatífica. Desde então a maldade entrou de tal maneira no coração de Lúcifer que ele não cessa de tentar os filhos de Deus os homens. A liturgia de hoje nos mostra que mesmo tendo vindo Jesus libertar humanidade da escravidão do pecado, Lúcifer não cessa de tentar os homens. Deus poderia mas não retirou a liberdade que Lúcifer nos tentar pois o criou livre. A optar por criar nomes e os anjos livres. Deus aceitou sofrer as consequências que dai adviria e a liberdade continuar tentando os homens até o juízo Final quilos feira adquiriu com sua rebelião a Deus é uma dessas consequências. E, pelo que o Filho de Deus não se torna homem como nós também se sujeito a tentação do maligno como nós vemos no Evangelho de hoje.
Todo povo tem a sua Epopeia  é que é o momento em que tomando consciência dos laços que os une e do destino aqui são chamados tomem consciência que são povo e como povo alcançam a sua libertação geralmente em lutas pela independência. Assim a epopeia dos israelitas é o êxodo. Por toda vida Israel se lembraria em suas celebrações e nos acontecimentos daquele momento em que puderam sair da escravidão do Egito sendo que Israel reconhece até hoje que foi Deus quem os libertou da escravidão do Egito e na primeira leitura vemos a primeira profissão de fé do povo de Deus que ele sempre repetiam ao celebrar ano aumente sua Páscoa, sua epopeia que foi o momento de sua libertação do Egito, A passagem da escravidão para a Libertação na nova terra que Deus havia para eles preparado.
A segunda leitura nos mostra que também o cristão tem a sua epopeia ou seja: o momento em que se constituíram como povo que coincidiu com o momento de sua libertação, e esse evento foi para nós justamente a Páscoa do Senhor Jesus que também nós como os israelitas professamos antes de fazermos parte deste povo de Deus pelo batismo. Por isso a segunda leitura diz que é crendo de  de coração e professando a fé com a boca que se obtém a salvação. Porque embora salvação já tenha sido dada por Cristo a todos, ela só é recebida por aqueles que provam para comunidade cristã pelo testemunho de sua fé que adere aderem a Cristo pela fé por isso receberam dos cristãos batismo pelo qual passaram a fazer parte deste povo este novo povo o povo formada pelos filhos de Deus que é a igreja. " É crendo de coração que se obtém a justiça " porque acreditando que Cristo morreu pela nossa salvação passamos a receber o dom gratuito de nossa redenção operada na cruz na qual justo morreu pelos injustos fazendo nos justos perante Deus. " E é professando a fé com os lábios que se obtém a salvação ". Não só porque se prova para aqueles que vamos conferir o batismo que nós aceitamos e queremos receber a redenção oferecida por Cristo como também porque é pela fé que outros aderiram a Cristo e a fé vem pelos ouvidos sendo que São Paulo pergunta como crerão se não tem quem pregue? Assim com essa afirmação da primeira leitura estamos aprendendo que ninguém se salva sozinho só somos salvos estamos dispostas a testemunhar a nossa fé para que outros também o sejam pelo nosso testemunho.
Se a Páscoa é o evento central que nos constituiu como novo povo de Deus, no entanto, o Evangelho nos mostra que essa passagem definitiva, ou seja, a passagem da morte para vida só se dará no juízo Final, até lá teremos que combater sempre com o Maligno no que não cessará nos tentar para nos subgar novamente porque tem inveja de nós que permanecemos filhos de Deus enquanto ele se excluiu da benção e proteção de Deus por livre espontânea vontade.
Depois que o Espírito Santo ungiu Jesus para sua missão pública de sofrer e morrer por nós, o Espírito Santo o conduziu ao deserto não só para,  com suas tentações nos dar a lição de como vencer o combate,  como também para nos merecer as graças necessárias para vencemos esta batalha. Assim Jesus nos ensina que a batalha travada entre nós e satanás enquanto dura nossa caminhada sobre a face da terra se constitui em três tentações que são a cabeça de todas as outras tentações: a primeira batalha é a batalha para vencer a tentação de preencher com bens materiais o vazio que só Deus pode preencher representada pela tentação de satanás a Jesus no sentido de que transformasse pedras então para matar sua fome e Jesus disse não só de pão vive o homem mas de toda palavra que sai da boca de Deus o que significa dizer que foi pela fé testemunhada pelos lábios de outros que fizeram chegar aos nossos ouvidos a palavra de Deus, é que nós recebemos o batismo pelo qual Espírito Santo passou  habitar em nós preenchendo o abismo que Deus criou para que pudesse fazer em nossa morada. A segunda tentação que devemos combater é a de dominar os outros, é a tentação do pecado original de querer ser como Deus para que sejamos adoradas como Deus é o que Jesus responde também com a palavra de Deus: " Adorarás somente ao Senhor teu Deus ".  Ele fica que não podemos adorara dois senhores ao mesmo tempo ou estamos nós no centro ou está satanás ou está Deus. Se não colocamos Deus no centro de nossas vidas outras coisas ocuparã este lugar. Não há escolha. A segunda tentação sofrida por Jesus é a de se lançar no precipício para que escapando com vida ou morrendo e ressuscitando prova ando o que é filho de Deus pudesse atrair a atenção de todos. É a tentação do sucesso. Aqui nosso senhor mostra que arriscar a vida para ficar famoso, Como a prática dos esportes radicais por exemplo, ou ir para uma festa tendo que passar por lugares muito perigosas tarde da noite com a desculpa de que Deus protege, isto é tentar a Deus. Nos protege sim é claro e sempre mas é preciso fazermos a nossa parte.
Assim a conclusão que chegamos hoje em nossa pregação é que se a Páscoa é o evento central de nossa fé que nos constituiu como povo de Deus nada mais justo do que uma longa preparação de 40 dias de jejum e penitência para nos abrir as grandes graças o melhor a todas as graças que jorrarão para o mundo que nos vieram pela cruz de Cristo. 40 dias porque faz memória aos 40 anos em que o povo de Deus se tratar ou para entrar na terra prometida de cana. Faz também memória os 40 dias que Jesus jejuou no deserto para se preparar para sofrer e morrer pela nossa salvação.



















Homilia do quinto domingo do Tempo Comum ano C

FAREI DE VOS PESCADORES DE HOMENS

POR: Pe. Tarcisio Avelino, OMD
Depois de termos refletido no primeiro domingo do Tempo Comum sobre a sua canção dos primeiros discípulos, É natural que surgisse a pergunta o que significa ser cristão, ser discípulo de Cristo? Por isso a liturgia de hoje nos traz um exemplo de dois vocacionados, aliás, de três vocacionados: Isaías na primeira leitura, Paulo na segunda leitura, e Pedro juntamente com alguns dos primeiros discípulos como lemos no Evangelho de hoje, convidando-nos a refletir sobre a vocação cristã.
O que significa ser cristão? Para respondemos a essa questão,vamos analisar vamos analisar O chamado de cada um dos vocacionados propostas pela liturgia de hoje.
Tanto Paulo quanto Pedro e Isaías tiveram uma experiência de Deus que os fizeram imediatamente tomar consciência de sua pecaminosidade, De sua pequenez, de sua fraqueza, de sua completa em capacitação para a grandeza da missão proposta por Deus. Assim, o Paulo ficou cego para se converter de sua maneira de ver para a maneira de Deus ver as coisas. Pedro imediatamente desse afasta de mim Senhor porque sou pecador! Isaías também diante da imensa santidade de Deus exclama: " ai de mim! Sou um pecador que contemple a glória de Deus! Sou um homem de lábios impuros ". Mas o Deus tremendo que revela sua santidade é também um Deus de misericórdia que se apressou em dar remédio tanto para Isaías como para Paulo e para Pedro. Para Isaías providencio imediatamente um querubim que, retirando uma brasa ardente do altar purifica-lhe os lábios para cumprir sua missão de anunciar a Santa palavra de Deus; para Paulo providenciou Ananias que pelo batismo lhe reabriu olhos e lhe conferiu o Espírito Santo capacitando para a missão de apóstolo dAquele que antes perseguia. Para Pedro a pressa seu próprio Senhor a consola falo com as reconfortantes palavras: "não temas de hora em diante serás pescador de homens. "
Todos os três, diante da missão apresentada por Deus a cada um deles, tentaram uma justificativa para não responder ao chamado, e isto traz para nós uma grande lição: nada pode justificar nossa recusa em obedecer ao chamado de Deus pois só Ele sabe a finalidade para qual cada um de nós foi criado e assim como uma colher não servirá para pentear cabelo assim também nenhum de nós conseguirá realizar-se fora da vocação para qual foi chamado. Outra lição que fica bem claro nestes três exemplos de vocação é que Deus chama e capacita aqueles que escolhe. 
Assim a liturgia de hoje nos convida a meditarmos sobre nossa fidelidade a missão que cada um recebeu de Deus e para consolar E animar aqueles que cheios de boas razões ainda não responderam ao chamado de Deus ou, quem sabe, estão vivendo sua vocação de modo medíocre, são consoladoras as palavras de Cristo: " Deus escolhe o que é pequeno, eu, e desprezível aos olhos do mundo para confundir os que se acham sábios e entendidos. "
São dois os critérios para para checarmos nosso grau de fidelidade a vocação recebida, é perguntarmo-nos se estamos levando Cristo conosco no barco da nossa existência ou se em alguns momentos convidamo-Lo a se retirar para que possamos fazer a nossa vontade. 
Outro critério para avaliar nosso nosso grau de fidelidade a vocação recebida, é se estamos agindo em atenção a palavra de Deus ou unicamente baseada em nossas razões porque esse Pedro tivesse dado ouvidos da suas razões que com certeza  eram muito lógicas, Não teria vivenciado a maior pesca de sua vida que ele abriu os olhos para enxergar que era chamado para uma pesca muito mais grandiosa: a de ser pescadores de homens, cuja grandeza só se entende quando meditamos no significado que tinha o mar para o povo judeu: era considerado um lugar misterioso, um lugar de trevas habitado por monstros. Pescar homens significa então salvar as pessoas de um mundo tenebroso onde o maligno não cessa de nos armar ciladas que nos desviam da felicidade, que é o próprio Deus que nos convida a aderir a ele por meio de seu Filho Jesus Cristo. Ser pescador de homens é conduzi-los a Cristo e esta é a missão de todo batizado, de todo cristão.