A ULTIMA TÁBUA DE SALVAÇÃO PARA NOSSO TEMPO

ATENÇÃO!! ESTE ARTIGO FOI ESCRITO PARA PECADORES DESANIMADOS QUE PENSAM EM DESANIMAR DE SUA SALVAÇÃO!!!! VÁ ATÉ O FIM!!!!


O DIÁRIO DE SANTA FAUSTINA foi redigido por ordem expressa do Senhor Jesus.
Diz o Senhor à Ir. Faustina:
“Tua tarefa é escrever tudo que te dou a conhecer sobre a minha Misericórdia para o proveito das almas, as quais lendo estes escritos, experimentarão consolo na alma e terão coragem de se aproximar de mim. E, por isso, desejo que dediques todos os momentos livres a escrever.” (Diário 1693).
Que possamos seguir os passos de Ir. Faustina, lembrando que todas as almas e, em especial, as afastadas de Deus e que estão no desespero, que Jesus espera-as com a sua infinita misericórdia.
Vamos repetir com Ir. Faustina as palavras dirigidas a Jesus:
“O meu maior desejo é que as almas conheçam que Vós sois a sua felicidade eterna, que creiam na Vossa bondade e glorifiquem para sempre a vossa misericórdia” (D. 305).
O fundamento da Divina Misericórdia é a confiança. Somos como vasos de misericórdia e o quanto de misericórdia estes vasos irão armazenar e distribuir para os outros, depende da nossa confiança. E a confiança requer conversão do nosso coração e de nossa alma para entendermos a Misericórdia de Deus, sermos misericordiosos com os outros, e para deixarmos Deus dirigir nossas vidas.
Confiar em Deus é fácil quando as coisas vão bem, contudo, em tempos de provação, sofrimento, dúvida, fraqueza e ansiedade, começamos a imaginar “onde está Deus?” “Ele realmente existe?”
Se rezamos e acreditamos que estamos fazendo a Sua vontade, então devemos pedir com força e firmeza na fé. A confiança é a chave para se viver a Divina Misericórdia. Quando nossa fé é testada em tempos de provação e sofrimento, reflitamos no que Jesus falou para Santa Faustina:
“Quanto mais a alma confiar, tanto mais receberá.” (D. 1577).
Repetidamente Jesus enfatizou que agora é o dia da misericórdia, antes da vinda do dia do julgamento. Agora é o tempo da preparação para a vinda do Senhor. “Escreva isto” - disse Nosso Senhor à ela:
Antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia… (Diário de Santa Faustina, 83).
Coloquem a esperança na Minha misericórdia os maiores pecadores. Eles têm mais direito do que outros à confiança no abismo da Minha misericórdia. (…) A estas almas concedo graças que excedem os seus pedidos. (D. 1146).
Todos os dias na Hora da Misericórdia - 15 horas - rezamos o Terço da Divina Misericórdia aqui na Canção Nova. Se possível, una-se conosco nesta oração, mesmo que espiritualmente.
Três horas da tarde tem especial significado, porque foi a hora em que Nosso Senhor morreu por nós. Enquanto refletia nesta hora, o centurião romano Logino (hoje São Longuinho) se deu conta de quem era Jesus. Logino foi aquele que atirou a lança no lado de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Apóstolo São João escreveu em seu Evangelho : “Chegando a JESUS e vendo-O morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados transpassou-Lhe o lado com a lança e imediatamente saiu sangue e água”. (Jo 19,33-34)
A Hora da Misericórdia
Sabemos que Nosso Senhor quer que sempre rezemos e imploremos por misericórdia para o mundo. Ele deu à Santa Faustina uma ordem especial sobre as três horas da tarde:
“Às três horas da tarde, implora à Minha misericórdia especialmente pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a Hora de grande misericórdia para o Mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir pela Minha Paixão.” (D. 1320).
Em outra ocasião, Jesus Misericordioso disse:
“Lembro-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-A e glorificando-A. Implora a onipotência dela em favor do Mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento foi largamente aberta para toda a alma. Nessa hora, conseguirás tudo para ti e para os outros. Nessa hora, realizou-se a graça para todo o Mundo: a misericórdia venceu a justiça. Minha filha, procura rezar, nessa hora, a Via-sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não puderes fazer a Via-sacra, entra, ao menos por um momento na capela e adora o Meu Coração, que está cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes sequer ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento. Exijo honra à Minha misericórdia de toda criatura, mas de ti em primeiro lugar, porque te dei a conhecer mais profundamente esse mistério” (D. 1572).
Ele também pediu que rezássemos o Terço da Divina Misericórdia freqüentemente. Na verdade, Jesus Misericordioso disse à Santa Faustina:
“Recita, sem cessar, este Terço que te ensinei” (D. 687).

“Minha filha, observa fielmente as palavras que te digo: não dês demasiado valor a nenhuma coisa exterior, ainda que te pareça muito preciosa.
Abandona-te a ti mesma e permanece continuamente Comigo.
Confia tudo a Mim e não faças nada por tua conta, e terás sempre grande liberdade de espírito; e nenhuma circustância nem acontecimento conseguirão perturbar-te.
Não prestes muita atenção às palavras dos homens, deixa que cada um te julgue como quiser. Não te justifiques, que isso em nada te prejudicará.
Entrega tudo ao primeiro sinal de exigência, ainda que sejam as coisas mais necessárias.
Não peças nada sem pedir o Meu conselho. Permite que te tiram até aqui a que tens direito: o reconhecimento, o bom nome; que o teu espírito se eleve acima de tudo isso. E, assim, liberta de tudo, descansa junto do MEU Coração. Não permitas que alguma coisa pertube a tua PAZ.
Discípula, reflete sobre essas palavras que te disse.”

“ Minha Filha, fica sabendo que os maiores obstáculos à santidade são o desânimo e a inquietação infundada.
Eles te impedem de praticar a virtude. Todas as tentações juntas não deveriam, nem por um momento, perturbar a tua paz interior.
Não devem nunca desanimar-te, mas esforçar-te para que em lugar do amor próprio possa reinar o Meu amor. Portanto, TEM CONFIANÇA, Minha Filha; não deves desanimar. Vem buscar o Meu perdão, pois Eu estou sempre pronto a te perdoar. Quantas vezes Me pedirdes o perdão, tantas vezes glorificarás a Minha misericórdia.”

Pedi hoje, ao Senhor que se dignasse instruir-me sobre a vida interior, porque por mim mesma não posso compreender nem pensar nada de perfeito. E o Senhor me respondeu: Fui teu Mestre, sou e serei. Procura fazer com que o teu coração se assemelhe ao Meu Coração menso e humilde. Não reclames nunca os teus direitos. Suporta todas as vicissitudes da vida com grande serenidade e paciência. Não te defendas, quando toda a vergonha recair sobre ti inocentemente. Permite que triunfem os outros. Não deixes de ser boa quando perceberes que estão abusando de tua bondade. Quando for necessário, Eu mesmo reclamarei por ti. Sê grata pela menor graça Minha, porque essa gratidão Me obriga a conceder-te novas graças ( D.1701).



Jesus da Divina Misericórdia
O Apóstolo Paulo, na carta aos Efésios (Ef 4, 27 ss), dá um conselho aos discípulos de Jesus: “Que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento” E continua: “Afastai de vós toda amargura, paixão, cólera, gritos, insultos e qualquer tipo de maldade. Sede amáveis e compassivos uns para com os outros. Perdoai-vos, como Deus vos perdoou em atenção a Cristo”.
Em outras palavras, Paulo sugere a misericórdia em vez do rancor e do ódio.
Um jovem cometeu um crime e foi condenado à morte. Antes de sentar na cadeira elétrica, ele perguntou: “A mãe veio me ver”? O advogado respondeu: “Não”. O condenado voltou a perguntar: “Alguém de minha família está aqui”? E o advogado: “Ninguém”. Então o jovem disse: “Ao menos meu advogado está comigo. Agradeço de coração”. E morreu.
Jesus fez o contrário. Pendurado entre o céu e a terra, entre dores lancinantes, encheu-se de misericórdia e disse: “Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23, 34). Superou o sentimento de vingança e de rancor. Sua vinda até nós foi só por amor.
Um amigo foi ofendido. Ele meditou sobre o caminho do Evangelho e decidiu: Vou deixar por isto mesmo. Achei bem evangélico: ele não quis acrescentar ódio ao ódio. Venceu o rancor dentro dele mesmo. A misericórdia venceu.
Finais dos tempos
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Escreve isto: Antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia. Antes de vir o dia da justiça, nos céus será dado aos homens este sinal: Apagar-se- á toda luz do céu e haverá uma grande escuridão sobre a Terra. Então aparecerá o sinal-da-Cruz no céu, e dos orifícios onde foram pregadas as mãos e os pés do Salvador sairão grandes luzes, que, por algum tempo, iluminarão a Terra. Isso acontecerá pouco antes do último dia (D.83).
Obras de Misericórdia
Corporais
1- Dar de comer a quem tem fome.
2- Dar de beber a quem tem sede.
3- Vestir os nus.
4- Dar pousadas aos peregrinos.
5- Assistir os enfermos.
6- Visitar os presos.
7- Enterrar os mortos.
Espirituais
1- Dar bom conselho.
2- Ensinar os ignorantes.
3- Corrigir os que erram.
4- Consolar os tristes.
5- Perdoar as injúrias.
6- Sofrer com paciência as fraquezas do próximo.
7- Rogar a Deus por vivos e defuntos.    
(extraído do blog as ultimas misericórdias)

DOMINGO DE PENTECOSTES


BABEL OU PENTECOSTES?
POR: PE. TARCISIO AVELINO

Se Babel foi a confusão de todas as línguas pelo pecado do orgulho da humanidade de querer chegar até Deus sem contar com a ajuda de Deus, Pentecostes é justamente o contrário, é Deus que se inclina sobre um mundo que tendo dEle se afastado teve o privilégio de receber a visita de Deus encarnado para falar a linguagem dos homens e,  tendo com sua vida mostrado o quanto nos ama, respeitando nossa liberdade, abriu-nos para uma resposta e preparou algumas pessoas que com Ele conviveram para receber Seu Espírito para viver no mais intimo de nós.
Essas pessoas com as quais Ele conviveu pessoalmente, quando esteve encarnado entre nós são os discípulos e apóstolos sendo que alguns deles estavam em vigília com Maria, Mãe do Senhor aguardando o cumprimento da Promessa que assistimos hoje, narrado na primeira leitura, que a liturgia de hoje põe em paralelo com o primeiro envio do Espirito Santo já no dia da Ressurreição do Senhor para, justamente, capacitar esses homens a serem ministros do Sacramento capaz de remover a única barreira que pode impedir a que O Espírito entre em nossos corações, o pecado. Foi por isso que já no primeiro dia da semana, para capacitar os discípulos a receberem O Prometido do Pai, Jeus lhes confere o poder de perdoar os pecados: “recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os retiverdes, eles serão retidos”. Com certeza, assim que receberam este poder, já no primeiro dia da ressurreição, estes discípulos e apóstolos devem ter se ministrado este Sacramento preparando-os para, dali a cinquenta dias receberem O Espirito Santo, com Poder, capacitando-os a vencer o medo e todos os resquícios do pecado que os impedia de serem testemunhas de Cristo pois para se testemunhar a Cristo é preciso antes, tê-lO como Único Senhor de nossas vidas, ao passo que “Ninguém pode dizer: Jesus é O Senhor, a não ser no Espírito Santo”, é isso o que nos ensina a segunda leitura.

“Esses homens que estão falando não são todos galileus? Como é que nós os escutamos na nossa própria língua?” justamente porque sendo O Espirito Santo, O Amor do Pai e do Filho derramado em nossos corações, capacita-nos a nos entendermos no mundo inteiro, já que resgatando nossa condição de filhos do Amor, como não nos entendermos se os filhos de um mesmo pai falam todos a mesma língua?

Ademais, este trecho da Primeira leitura lido em paralelo como a segunda leitura que diz que somos, pelo Espírito um só corpo, esse corpo é a Igreja, que presente em tantos países, falando a língua de cada povo que aderiu a Cristo, faz com que todos nos entendamos pela linguagem do Amor. “De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito para formarmos um só corpo”.

“Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espíro, há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor, há diferentes ativdades, mas um mesmo Deus que realiza tudo em todos” Aqui temos uma alusão clara à Santíssima Trindade. Assim como A Trindade é um só Deus em tres pessoas, numa comunhão perfeita, numa unidade perfeita, somos muitas pessoas mas um só corpo, o corpo de Cristo que é a Igreja. Deus nos quis como um corpo, com membros e funções diferentes, para que, precisando uns dos outros, não só nos assemelhássemos mais e mais a Ele pelo serviço e doação que é a forma concreta de amar, como também para nos proteger da tendencia ao egoísmo e individualismo, do orgulho e da soberba que foram a causa da divisão entre os homens em Babel. Depois do envio de Seu Espírito Deus continua respeitando nossa liberdade, embora tenha nos capacitado a optar diferentemente da opção que anteriormente tinhamos assumido, a divisão ou a união, ou caos ou o cosmos, a graça ou a desgraça, Babel ou Pentecostes



ASCENÇÃO DO SENHOR


“MÃOS  À OBRA”

POR: PE. TARCISIO AVELINO, TF

Porque ficais aí parados a olhar para o céu? Este Jesus que vistes subir ao céu, voltará do mesmo modo”. De que modo? Dos céus para julgar os vivos e os mortos a cada um segundo as suas obras (Rm.2,6). É por isso que a Segunda Leitura nos diz que antes de subir aos céus Ele deu instruções aos apóstolos e discípulos dizendo: ”ide e anunciai”, pois só assim poderemos cumprir a finalidade com a qual nesta mesma leitura Ele lhes disse que receberiam o Espírito Santo: “Mas recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e na Samaria, e até os confins da terra”, ou seja, para sermos testemunhas de Jesus é que estamos aguardando a solenidade de Pentecostes como a aguardaram os primeiros discípulos pois o que Cristo disse aos discípulos de ontem o disse para Seus discípulos de todos os tempos. Suas palavras permanecem para sempre

No entanto, as testemunhas de Cristo não só devem testemunhá-lO com palavras mas principalmente com obras que O glorifiquem “para que vendo vossas boas obras glorifiquem O Pai que está no Céu”(Mt.5). Essas obras são resumidas por Cristo no Evangelho de hoje na cura aos doentes e na libertação dos demônios, não somente com o carisma da cura e dos milagres e com a oração de exoricismo porque onde chega a luz as trevas têm que ceder. Com a cura e a libertação do mal podemos resumir toda a missão da Igreja que, ao levar as pessoas a adesão a Cristo por meio da fé através do Batismo, juntamente com os demais Sacramentos extirpam da alma o pecado, raiz de toda enfermidade e de todo o mal que existe no mundo.
“Que Ele vos faça compreender a grandeza que o vosso chamado encerra”, esta oração de S. Paulo é a garantia pela qual podemos ter certeza de que perseveraremos até o fim no testemunho de Cristo e nos ajuda a entender que celebrar a Ascensão de Cristo não é só celebrar  o coroamento de Sua missão na terra, como lemos na segunda leitura, mas é também voltar os nossos olhos para a meta que para a qual Ele orientou nossos passos ao dizer “vou preparar-vos um lugar para que onde eu estou estejais vós também” (Jo.14,1-3).
Celebrar a A ascenção de Jesus é o coroamento de sua missão nesta terra e a antevisão de nossa recompensa no ceu: “Ele manifestou sua força em Cristo quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus (...) Sim Ele pôs tudo debaixo de seus pés” .Só uma antevisão da recompensa pode nos dar forças para perseverar até o fim no seguimento de Nosso Mestre num caminho de renúncia e de cruz para o qual Ele nos preveniu desde o começo: “quem quizer me seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz  e me siga” (Mt.16,13-26).




VI DOMINGO PASCAL ANO B

UM SENHOR QUE NÃO QUER SERVOS


POR: PE. TARCISIO AVELINO,TF

“Vós sois meus amigos se fizerdes o que vos mando”. Depois de nos mandar permanecer no Seu amor dizendo que permanecer no Seu amor é obedecer Seus mandamentos, Cristo revela quem são os Seus amigos. São aqueles que, pela obediência, alegram Seu Pai já que a obediencia a Ele nos mantém unidos a Ele que nos criou para si, fazendo consistir nossa felicidade em Sua glória.

Ser amigo de Cristo é fazer o que Ele manda mas não com uma obediencia serviçal e sim uma obediencia de amigos, por amor como Ele afirma: “já não vos chamo servos pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai”. Só a um amigo intimo é que fazemos as nossas confidencias mais preciosas e Jesus hoje está dizendo para cada um de nós que nos ama como Seu amigo mais íntimo pois ao se encarnar fazendo-se homem como nós, com Sua vida nos revelou toda a intimidade da Ssma. Trindade, numa linguagem que todos nós podemos compreender. E o que Sua vida nos revelou do Seio da Trindade? Que lá só existe doação pois nisto consistiu toda Sua vida: “Ele passou pelo mundo fazendo o bem”. Lavou os pés dos discipulos, saciou de pão a multidao, curou os doentes, etc. enfim, serviu. “Se eu vosso Mestre e Senhor vos dei o exemplo é para que façais a mesma coisa”.

“Não fostes vós que me escolhestes mas fui eu quem vos escolhi parque que produzais fruto e o vosso fruto permaneça”. A iniciativa sempre é de Deus, como lemos na segunda leitura: “não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou O Seu Filho”. Foi Ele que se abaixou até nós, no fundo do abismo onde nos encontravamos para nos estender a mão fazendo as pazes conosco, dando-nos o Seu perdão, para nos unir novamente a Si e nos fazer participantes de Sua vida divina, fazendo habitar em nós O Seu Amor que é O Espírito Santo, capacitando-nos a amar como Ele nos amou, já que o amor é o que dá às nossas obras, aos nossos frutos o caráter de eternidade: “e o vosso fruto permaneça”. Tudo o mais que não é feito por amor passará, a única coisa que levaremos deste mundo são as boas obras que fizermos por amor. Estes são os frutos que permanecem eternamente.

Só podemos produzir frutos eternos se agirmos por amor por isso na segunda leitura lemos que “o dom do Espírito foi derramado também sobre os pagãos” porque Deus quis capacitar a todos de produzir frutos que perduram, que são todas as boas obras que possamos fazer ao nosso próximo, uma vez que é pelas obras que seremos julgados e o desejo do pai é “que não se perca ninguém”.

Que esse Deus que se fez nosso amigo seja o motivo suficiente para deixarmos fluir a fonte de amor que plantou em nós ao nos dar o Seu Espírito para que possamos, na doação, encontrar a felicidade que consiste em se doar por amor, à imagem e semelhança dEle que do nada nos criou somente por amor. Amém.