26° DOMINGO COMUM ANO A    
           A PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS

POR PE. TARCÍSIO AVELINO, TF

A Liturgia deste domingo através da Parábola dos dois filhos nos ensina a importancia da Verdade para alcançarmos nossos objetivos. Tanto é assim que Nosso Senhor conta essa Parábola para os fariseus, sacerdotes e mestres da Lei, pessoas que haviam deixado tudo para buscar sua salvação e no entanto, depois de terem respondido que quem fez a vontade do pai foi o primeiro filho que disse que não ia mas foi, têm que escutar a terrível sentença que os cobradores de impostos e as prostitutas os precederão no Reino porque? Por causa de seu orgulho que os fazia se considerarem melhor do que os outros só porque conheciam a Verdade mas se esqueciam que "a quem muito foi dado muito será cobrado". Não basta conhecer A Verdade, é preciso pautar toda nossa conduta em cima da verdade, principalmente quando se trata de nos auto-avaliarmos porque depois do pecado original, que foi justamente o orgulho, acendeu-se em nós um egocentrismo tão grande que desvirtuou a verdade sobre nós mesmos fazendo-nos hiper-criticos com os defeitos dos outros e totalmente indulgentes e complacentes conosco mesmos.
Qual é o remédio contra o orgulho? É humildade, como lemos na Segunda Leitura: "tende em vós os mesmos sentimentos de Jesus Cristo (...) Nada façais por competição e vangloria, mas, com humildade, cada um julgue oque o outro é mais importante". Aqui está o remédio contra o orgulho. E, de fato, o próprio, S. Bento, grande mestre de espiritualidade da Igreja, em sua Regra quando fala dos doze degraus da humildade, ensina que o monge deve se considerar não somente o pior monge do mosteiro, como também o pior homem da face da terra. Mas como pode ser possível que nós, cristãos particantes, possamos nos considerar piores do que Hitler que fez matar milhares de judeus, com requintes de crueldade? Sempre que nos parecer ter encontrado alguém pior do que nós basta que consideremos o fato de que se tivessem tido as oportunidades que tivemos, conhecido as pessoas que conhecemos, teriam correspondido muito melhor do que nós. 
A HUMILDADE É A VERDADE, diz S. Teresa, então para que nao corramos o risco de correr em vão, tendo tudo deixado para alcançar a salvação e perdê-la, cegados pelo orgulho de achar que estamos fazendo a Vontade de Deus quando dela há muito nos desviamos, e quando essa cegueira nos fazer alimentar pensamentos secretos de que somos melhores do que certas pessoas com as quais nos deparamos, basta que nos lembremos da célebre advertencia de S. Paulo em sua 1° Carta aos Coríntios 10,12: "quem está de pé cuidado  para não cair", ou seja, que consideremos que, se nos parecer sermos melhores do que alguns é somente porque Deus nos segura porque se tirarmos dEle os olhos por um segundo, afundamos como Pedro nas águas tempestuosas de nosso orgulho, como nos ensina a primeira leitura, que quem hoje está no pecado pode se arrepender e se salvar ao passo que, quem é fiel até o presente momento pode cair a qualquer momento em tentação se não vigiar para que Seus olhos estejam sempre postos na Verdade, Cristo, nosso Mestre que ao se encarnar, colocou-se como livro aberto para os que querem aprender o que significa ser filho de Deus.


APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA NA HUNGRIA

Não deixes que alguém de vossa família possa ir ao inferno, por não haver feito este
oferecimento de vida tão singelo e amoroso.

Vós não queres que se condenem.

Deixarás alguém ainda no purgatório? Queres não passar pelo Purgatório? Reza então esta

oferenda, renovando-a de vez em quando em vosso coração.

Eternamente bendirás o dia e a hora em que vos oferecestes.

Não duvides nunca que o Onipotente cumprirá estas promessas que faz nossa doce e

generosa Mãe Celestial.

Não caias nesse engano, que o Senhor sempre cumpre suas promessas.

Quem poderá explicar a grandíssima glória que Deus outorga a quem estende estas

promessas junto ao oferecimento de vida e o bem imenso que fará, os milhões de almas que

salvará, as inumeráveis famílias inteiras que lançará ao céu, as que tirará do purgatório?

Não percas esse prêmio e não escondas este tesouro a teus irmãos.

Propaga estas promessas! De que as propagues pode depender a salvação de muitas almas,

muitas famílias, pensa com piedade e difunde este oferecimento de vida! Ajuda aos irmãos a

salvarem-se.

Introdução e história:
Santíssima Virgem favoreceu com abundantes locuções e visões extraordinárias,
durante vários anos, a sor Natalia Magdolna (1901-1992) religiosa húngara, nascida perto de Pozsomy (a atual Eslováquia) pertencente a congregação de Irmãs do bom Pastor de Santa Maria Magdalena em Keeskenet.
Sua vida esteve cheia de graças sobrenaturais e de uma intensa comunicação com Deus.
Morreu em odor de santidade, sendo de idade já avançada.
As promessas estão entrelaçadas por várias mensagens que Jesus e Maria lhe
comunicaram e que foram editados no livro "A Vitoriosa Rainha do mundo" por Edições Xaverianas.
O padre Jeno Kraszmay, diretor espiritual de sor Maria Natalia por algum tempo, renomado teólogo europeu e auxiliar do bispo Isvan Hasz, declarou verídicas estas experiências místicas, assim como as visões e mensagens, após um largo período de investigação e exame.


É suficiente fazer o oferecimento de vida uma vez, se se faz com as disposições

necessárias de humildade e amor.

Não obstante se pode renovar com freqüência.

É necessário estar em estado de graça quando se faça, sendo necessário recorrer ao santo

sacramento da confissão para recobrar o estado de graça.

Assim o confirmou o Redentor a Sor Maria Natalia:

"Se alguém, filha minha, faz uma vez o oferecimento de vida, entendes, filha? uma só vez,

em um momento de graça, se acendeu em seu coração o fogo de amor heróico.

Com isto selou toda sua vida!

Sua vida, ainda que não pense conscientemente nele, já é propriedade dos Sagrados

Corações".

"Ainda que um alma havia feito outro oferecimento, este compreende tudo e está por

encima deles.

Esta será pois, a coroa, o adereço mais precioso e o distintivo de sua nobreza espiritual no

céu".

Podem fazer-se também outros oferecimentos pessoais, independentemente deste em

questão.

posição oficial da Igreja: as orações e divulgação dos eventos relacionados a esta revelação têm aprovação da Igreja.
  • mensagem principal: Nossa Senhora pede que aquelas pessoas que comungam diariamente ou pelo menos uma vez por semana, que ofereçam sua vida por amor a Ela e pelas intenções de Seu Coração Imaculado. A essas pessoas, Ela faz cinco promessas:1. O seu nome será inscrito no Coração ardente de Amor de Jesus e no Seu Coração Imaculado.
    2. Unindo seu oferecimento de vida aos méritos de Jesus, salvarão muitas almas da condenação. O mérito de seus sacrifícios manterá a eficácia para a salvação das almas até o fim do mundo.
    3. Nenhum dos membros de sua família será condenado, mesmo quando as aparências externas o façam supor. Isto porque, antes da alma abandonar o corpo, receberá a graça de um completo arrependimento.
    4. No dia de seu oferecimento de vida, os seus familiares que estiverem ainda no Purgatório serão libertados.
    5. Maria promete ainda: “Assistirei estas almas na hora da morte e livrá-las-ei do Purgatório. Acompanhá-las-ei até a Gloriosa Santíssima Trindade onde, na casa preparada pelo Senhor, se alegrarão junto a Mim eternamente.”O oferecimento deve ser feito com espírito de humildade e intenção pura.

    OFERECIMENTO DE VIDA
    Meu amado Jesus! Na presença da Santíssima Trindade, de Maria, nossa Mãe do Céu, e de toda a corte celeste, uno-me aos méritos do vosso Preciosíssimo Sangue e de Vossa Morte de Cruz.
    Ofereço toda minha vida pelas intenções do Vosso Sagrado Coração Eucarístico e do Coração Imaculado de Maria. Ofereço-vos igualmene todas as Santas Missas, comunhões, boas obras, sacrifícios e sofrimentos de toda a minha vida. Ofereço tudo em espírito de reparação por nossas ofensas e para que a Gloriosa Santíssima Trindade seja adorada, assim como pela unidade da nossa Santa Mãe Igreja, pelo Santo Padre, pelos sacerdotes, por santas vocações sacerdotais e por todas as almas até o fim do mundo.
    Meu Jesus! Aceitai o oferecimento da minha vida e concedei-me a graça para que nisto eu persevere fielmente até o fim de minha vida. Amém.
  • ANO A
    25º DOMINGO DO TEMPO COMUM

     


    A VINHA DO SENHOR
    POR: PORTAL DEHONIANOS

     A liturgia do 25º Domingo do Tempo Comum convida-nos a descobrir um Deus cujos caminhos e cujos pensamentos estão acima dos caminhos e dos pensamentos dos homens, quanto o céu está acima da terra. Sugere-nos, em consequência, a renúncia aos esquemas do mundo e a conversão aos esquemas de Deus.
    A primeira leitura pede aos crentes que voltem para Deus. “Voltar para Deus” é um movimento que exige uma transformação radical do homem, de forma a que os seus pensamentos e acções reflictam a lógica, as perspectivas e os valores de Deus.
    O Evangelho diz-nos que Deus chama à salvação todos os homens, sem considerar a antiguidade na fé, os créditos, as qualidades ou os comportamentos anteriormente assumidos. A Deus interessa apenas a forma como se acolhe o seu convite. Pede-nos uma transformação da nossa mentalidade, de forma a que a nossa relação com Deus não seja marcada pelo interesse, mas pelo amor e pela gratuidade.
    A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de um cristão (Paulo) que abraçou, de forma exemplar, a lógica de Deus. Renunciou aos interesses pessoais e aos esquemas de egoísmo e de comodismo, e colocou no centro da sua existência Cristo, os seus valores, o seu projecto.
    A parábola refere-se, portanto, a um dono de uma vinha que, ao romper da manhã, se dirigiu à praça e chamou os seus “clientes” para trabalhar na sua vinha, ajustando com eles o preço habitual: um denário. O volume de tarefas a realizar na vinha fez com que este patrão voltasse a sair a meio da manhã, ao meio-dia, às três da tarde e ao cair da tarde e que trouxesse, de cada vez, novas levas de trabalhadores. O trabalho decorreu sem incidentes, até ao final do dia.
    Ao anoitecer, os trabalhadores foram chamados diante do senhor, a fim de receberem a paga do trabalho. Todos – quer os que só tinham trabalhado uma hora, quer os que tinham trabalhado todo o dia – receberam a mesma paga: um denário. Contudo, os trabalhadores da primeira hora (os “clientes” habituais do dono da vinha) manifestaram a sua surpresa e o seu desconcerto por, desta vez, não terem recebido um tratamento “de favor”.
    A resposta final do dono da vinha afirma que ninguém tem nada a reclamar se ele decide derramar a sua justiça e a sua misericórdia sobre todos, sem excepção. Ele cumpre as suas obrigações para com aqueles que trabalham com ele desde o início; não poderá ser bondoso e misericordioso para com aqueles que só chegam no fim? Isso em nada deveria afectar os outros…
    Muito provavelmente, a parábola serviu primariamente a Jesus para responder às críticas dos adversários, que O acusavam de estar demasiado próximo dos pecadores (os trabalhadores da última hora). Através dela, Jesus mostra que o amor do Pai se derrama sobre todos os seus filhos, sem excepção e por igual. Para Deus, não é decisiva a hora a que se respondeu ao seu apelo; o que é decisivo é que se tenha respondido ao seu convite para trabalhar na vinha do Reino. Para Deus, não há tratamento “especial” por antiguidade; para Deus, todos os seus filhos são iguais e merecem o seu amor.
    A parábola serviu a Jesus, também, para denunciar a concepção que os teólogos de Israel tinham de Deus e da salvação. Para os fariseus, sobretudo, Deus era um “patrão” que pagava conforme as acções do homem. Se o homem cumprisse escrupulosamente a Lei, conquistaria determinados méritos e Deus pagar-lhe-ia convenientemente. Segundo esta perspectiva, Deus não dá nada; é o homem que conquista tudo. O “deus” dos fariseus é uma espécie de comerciante, que todos os dias aponta no seu livro de registos as dívidas e os créditos do homem, que um dia faz as contas finais, vê o saldo e dá a recompensa ou aplica o castigo.
    Para Jesus, no entanto, Deus não é um contabilista, sempre de lápis na mão a fazer as contas dos homens para lhes pagar conforme os seus merecimentos; mas é um pai, cheio de bondade, que ama todos os seus filhos por igual e que derrama sobre todos, sem excepção, o seu amor.
    A parábola foi, depois, proposta por Mateus à sua comunidade (provavelmente a comunidade cristã de Antioquia da Síria) para iluminar a situação concreta que a comunidade estava a viver com a entrada maciça de pagãos na Igreja. Alguns cristãos de origem judaica não conseguiam entender que os pagãos, vindos mais tarde, estivessem em pé de igualdade com aqueles que tinham acolhido a proposta do Reino desde a primeira hora. Mateus deixa, no entanto, claro que o Reino é um dom oferecido por Deus a todos os seus filhos, sem qualquer excepção. Judeus ou gregos, escravos ou livres, cristãos da primeira hora ou da última hora, todos são filhos amados do mesmo Pai. Na comunidade de Jesus não há graus de antiguidade, de raça, de classe social, de merecimento… O dom de Deus destina-se a todos, por igual.
    Conclusão: A parábola convida-nos a perceber que o nosso Deus é o Deus que oferece gratuitamente a salvação a todos os seus filhos, independentemente da sua antiguidade, créditos, qualidades, ou comportamentos. Os membros da comunidade do Reino não devem, por isso, fazer o bem em vista de uma determinada recompensa, mas para encontrarem a felicidade, a vida verdadeira e eterna.
           EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

    POR PE. TARCISIO AVELINO, TF

     A Liturgia de hoje é a confirmação do absoluto controle de Deus sobre todos os acontecimentos da História que é sempre História da Liberdade do Homem e do amor de Deus pelos homens, que revela que Ele sempre “faz tudo concorrer para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm.8,28), tal ponto que, tendo criado o homem livre, usou dos mesmos elementos dos quais Satanás e os homens se utilizaram para Dele se afastar, não simplesmente para nos dar uma nova chance de recomeçar, mas de recomeçar, sempre, acima do ponto no qual Dele nos separamos. Assim, convinha que o home que fora vencido diante de uma árvore no Paraíso, vencesse por meio de uma árvore, a morte quando chegou “plenitude dos tempos”. Convinha, também que Deus se utilizasse de um instrumento feito de árvore destinado a ser a pior pena de morte, na plenitude dos tempos, a cruz, para fazer o homem triunfar da morte, por isso convinha que Deus se fizesse homem para que, como Deus vencesse perfeitamente a morte, mas que vencesse como homem para que a vitória fosse do homem que fora derrotado no Paraíso. É por isso que Cristo diz no Evangelho de hoje a Nicodemos e a todos noós: “Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do homem será elevado, para que todo aquele que acredita tenha n'Ele a vida eterna.” Isto porque desde a queda do homem, no Paraíso, Deus vinha conduzindo os acontecimentos da vida do homem, elevando sua mente até que na PLENITUDE DOS TEMPOS estivesse em condições de compreender o escândalo do amor de Deus pelos homens, diante do escândalo da Cruz onde o homem enxergando como morre um homem verdadeiramente filho de Deus enxergasse, por contraste, sua identidade de Filho de Deus; enxergasse, diante da Cruz até onde vai a maldade do home sem Deus e até onde vai o amor de Deus pelos homens, como lemos: “Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n'Ele não pereça, mas tenha a vida eterna.
    Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele”

    Portanto, o que acontecera com o povo que ficava curado ao contemplar a serpente de bronze elevada numa haste era apenas uma figura que prepararia o homem para ficar curado da raiz de todas enfermidades diante da Cruz. E convinha que fosse assim para que a serpente da qual se servira o Maligno para tentar o homem fosse figura do homem que levou sobre si os pecados de todos os homens diante do qual restabeleceriam não somente a comunhão anterior com Deus perdida pelo pecado, pelo arrependimento diante de tanto amor de Deus e de tanta maldade do homem. Assim também é que a Segunda Leitura nos mostra que convinha que Deus se rebaixasse desta maneira, assumindo não só a condição humana, mas se humilhando ainda mais ao descer até o mais baixo onde o homem se pusera pelo pecado, para com Seu amor revelado, atrair de novo o homem a si cumprindo sua promessa. QUANDO EU FOR ELEVADO DO MADEIRO ATRAIREI TODOS A MIM.
                                      23° DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO A

                         SENTINELAS  DO AMOR
    POR: PE. TARCÍSIO AVELINO, TF


    O que é que significa dizer que o profeta é uma “sentinela”? A sentinela é o vigilante atento que, enquanto os outros descansam, perscruta o horizonte e procura detectar o perigo que ameaça a sua cidade, os seus concidadãos, os seus camaradas de armas. Quando pressente o perigo, tem a obrigação de dar o alarme. Dessa forma, a comunidade poderá preparar-se para enfrentar o desafio que o inimigo lhe vai colocar. Se a sentinela não vigiar ou se não der o alarme, será responsável pela catástrofe que atingiu o seu Povo.
    Assim é o profeta. Ele é esse guarda que Jahwéh colocou no meio da comunidade do Povo de Deus, para perscrutar atentamente o horizonte da história e da vida do Povo e para dar o alarme sempre que a comunidade corre riscos.
    Para que o profeta seja uma sentinela eficiente, ele tem de ser, simultaneamente, um homem de Deus e um homem atento ao mundo que o rodeia.
    Embora todos sejamos, pelo Batismo, configurados a Cristo Profeta, essa incumbência na primeira Leitura aplica-se àqueles que eram chamados por Deus, escolhidos desde toda eternidade para essa missão de profeta, sendo que no Evangelho, vemos qual é a parcela que cada um de nós, os batizados, temos nesta incumbência profética da correção fraterna que obriga a todos, principalmente os pais, os sacerdotes e todos os que têm alguma responsabilidade sobre outras pessoas: “Se o teu irmão te ofender,
    vai ter com ele e repreende-o a sós.
    Se te escutar, terás ganho o teu irmão.
    Se não te escutar, toma contigo mais uma ou duas pessoas,
    para que toda a questão fique resolvida
    pela palavra de duas ou três testemunhas.
    Mas se ele não lhes der ouvidos, comunica o caso à Igreja;
    e se também não der ouvidos à Igreja,
    considera-o como um pagão ou um publicano”. Aqui Cristo mostra, claramente a responsabilidade que todos temos uns pela salvação dos outros, ao ponto de colocar como dever de cada um de nós corrigir os irmãos que vemos no pecado, mas mostra também que é à Igreja que Cristo concedeu a missão de ratificar a opção feita pelo pecador, a tal ponto que concedeu a Ela o poder de ligar ou desligar na terra sendo o que a Igreja faz, confirmado no Céu porque todo pecado, por mais pessoal que possa parecer, tem consequência no corpo inteiro da Igreja, pois somos membros uns dos outros e, como diz S. Paulo na Carta aos Coríntios, se um membros sofre, todos os membros sofrem com eles, por isso à Igreja é que compete ligar ou desligar, pelo Sacramento da Confissão o pecador a Deus ou desliga-lo da Comunhão caso ele recuse-se a se converter de seu pecado depois de devidamente exortado, primeiramente, em particular para só então recorrermos à Igreja, não para puni-lo mas para usar de seu múnus especial recebido de Deus para convencer o pecador de seu erro por meio de Sua Sábia exortação, pois quando um ministro ordenado pela Igreja, fala em um Sacramento, é O Próprio Cristo que fala. Se depois de tudo não quiser se converter a Igreja simplesmente torna pública sua livre opção de estar fora da comunhão pelo pecado pois “quem come e bebe indignamente o Corpo e o Sangue do Senhor, come e bebe a sua própria condenação” (1Cor. 11) e não se pode comungar com Deus estando separado dos irmãos.
    É neste sentido que entra a Segunda Leitura, nos exorta.: “Não fiqueis devendo coisa alguma a ninguém,
    a não ser o amor mútuo,
    pois, quem ama o próximo, cumpre toda a Lei”.


    Ou seja amar,  e por mais que amemos nunca conseguiremos amar a altura que merece ser amado nosso próximo pois o preço que cada pessoa custou foi o sangue de Cristo