Informativos

CANTINHO DA INFORMAÇÃO

 Queridos irmãos embora este não seja o fim deste blog, é dever de caridade de todo cristão informar o seu próximo de tudo o que ameça a vida humana, sendo assim repasso abaixo uma informção que recebi por email e que confirmei com um médico excelente que me tem acompanhado há mais de dez anos. publicarei abaixo desta matéria os diálogos que tive com esse meu médico pois acho que pode esclarecer a dúvida de muitas pessoas. Abraço a todos. Pe. Tarcísio

 

Paracetamol: mata e destrói o fígado humano

O caso parece mais grave que o é na realidade! Blogs e sites de todo o mundo, ligados ou não à saúde humana, estão divulgando que este remedinho que tanto se ingere há uma dor qualquer, até uma enxaqueca, é o Tylenol, ou Paracetamol, com a mesma composição.
E o que existe de tão grave? É que foi constatado que o Paracetamol-Tylenol, pode ser mortal. Como se descobriu? No mínimo destroi o fígado!
Segundo o dr. Renan Marino, professor de Pediatria na Faculdade de Medicina de Sírio Preto(SP) , a dengue é uma doença virótica, parente da hepatite C, e, sempre foi benigna, isto é, nunca mata! Isso até 1957, quando surgiu no mercado a droga chamada Paracetamol. O medicamento é indicado como tratamento para dengue pelo Ministério da Saúde Brasileiro, embora não exista nenhum trabalho NO MUNDO TODO, que coprove eficácia deste veneno no tratamento da dengue. E, com o Paracetamol, à partir de 1957 a dengue começou a matar, pois dentre outros males, destroi irremediávelmente o fígado do paciente.
O vírus da hepatite C já detona o fígado que é destruído, o que leva seu paciente à morte.
Pergunte ao seu médico a confirmação desta notícia, e antes que seja tarde, suspenda o uso de Paracetamol e Tylenol.
(extraído do blog JAPRESS
Abaixo segue trecho do meu diálogo com meu médico Dr. Jorge Mendes:
Data: 26 de janeiro de 2011 06:42
Assunto: TYLENOL (IMPORTANTÍSSIMO) Não deixe a mensagemoda de ler.

COLEGAS FARMACEUTICOS,por favor me confirme ou neguem esta informação ...aguardo
É só entrar no link http://www.renanmarino.com/, que confirma a mensagem.
REPASSANDO
Pessoal...deem uma lida na Enciclopédia Wikipédia e confirmarão esta notícia
Segundo o Prof. Dr. RENAN MARINO, professor de Pediatria na FAMERP
(FACULDADE DE MEDICINA DE S. J. RIO PRETO-SP), a dengue é uma doença
virótica, parente da hepatite C, e sempre foi benigna, isto é, nunca
matou. E NÃO MATA!
Isso até 1957, quando surgiu no mercado a droga chamada PARACETAMOL (TYLENOL).
Foi imediatamente indicada como tratamento para dengue pelo Ministério
da Saúde Brasileiro, embora não exista nenhum trabalho NO MUNDO TODO
que comprove a eficácia deste veneno no tratamento da dengue.
A partir de 1957, a dengue começou a matar.
O PARACETAMOL é uma droga que destroi o fígado do paciente.
O virus da hepatite C já detona o fígado e, com o veneno do
PARACETAMOL, esse fígado é destruído, o que leva o paciente à morte.
A dengue hemorrágica nada mais é que a reação do organismo, quando o
fígado, destruído pelo PARACETAMOL, provoca a morte do doente.
Segundo ainda o Professor Doutor Renan, se o paciente NÃO TOMAR
PARACETAMOL, ele terá todos os sintomas da dengue: mal estar, febre,
dores nas juntas, vômitos, coceiras e dor nos fundos dos olhos, mas,
após uma ou no máximo duas semanas, estará VIVO e bem.
MAS, SE TOMAR PARACETAMOL, corre o risco de morrer.
Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, esse veneno é proíbido.
Na Grã-Bretenha, é usado como forma de suicídio.
Tomando 10 comprimidos do veneno chamado PARACETAMOL, em cinco dias
seu fígado é destruído e se, não fizer transplante, morre.
Por isso, se você ama alguém, informe-o disso.
Segundo o médico Prof. Dr. RENAN MARINO, pode-se tomar dipirona e seus
derivados, pois não são metabolizados no fígado.
Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Paracetamol
 Informação do ESET Smart Security, versão da vacina 4628
(20091122) __________
A mensagem foi verificada pelo ESET Smart Security.
http://www.eset.com
__________ Informação do ESET Smart Security, versão da vacina 4628
(20091122) __________
A mensagem foi verificada pelo ESET Smart Security.
http://www.eset.com
VIDE ABAIXO TRECHOS DE NOSSO DIALOGO:
 NAO ENTENDI NADA. CARISSIMO, A GENTE DEVE OU NAO MINISTRAR PARACETAMOL A UM PACIENTE DE DENGUE? PODE SE REALMENTE ESPERAR QUE EM UMA SEMANA A DENGUE PASSA POR SI MESMO?


Em 4 de fevereiro de 2011 09:22, Jorge Mendes  escreveu:


O paracetamol não causa hepatotoxidade até que as reservas da glutationa (um nucleofilico celular) estejam exauridas. Depois disso, o metabólito ativo liga-se aos componentes macromoleculares essenciais do hepatócito, provocando morte celular. O paracetamol é metabolizado no fígado pelo sistema do citocromo P450 no retículo endoplamático.O figado pode ser protegido mantendo-se as concentrações de glutationa administrando ao paciente intóxicado pelo excesso da dose ingerida (paracetamol) N-acetil cisteína (Fluimucil). Se houver uma doença prévia hepática é claro que o caso se tornará mais grave e......  possivelmente letal.

 

A ORIGEM DAS ESPÉCIES:

                      Biologia Evolutiva X Bíblia Sagrada

Prof. Dr. Patrick Menezes

A discussão acerca das relações entre religião e ciência tem penetrado no âmbito da educação científica, mais freqüentemente, pela porta da polêmica em torno do ensino de evolução. A natureza dessas relações tem sido um dos problemas intelectuais mais profundos dos últimos séculos.
O pensamento científico dominante explica a vida na Terra pela Evolução Biológica das Espécies, o que desagrada certas religiões baseadas na Gênese Bíblica.
Nos EUA, estados sulistas como Arkansas, Mississippi e Oklahoma, de maiores índices de racismo e subdesenvolvimento, proibiam o ensino escolar de conceitos evolutivos até os anos 60, quando a Suprema Corte concluiu ser uma violação de sua Primeira Emenda Constitucional, que proíbe a influência religiosa no Estado e Educação. ( MARCUS VALÉRIO,2008)
As diferenças entre o modelo evolutivo científico e o modelo criacionista bíblico são gritantes e dificilmente poderiam ser maiores.
O objetivo de minha tese de doutorado foi investigar as estratégias que empregam para administrar a convivência entre conhecimento científico e conhecimento religioso em sua visão de mundo onde a ciência e a tecnologia são realmente fascinantes.
Tão logo o ser humano, após o seu nascimento, se dá conta de que não está só nesse mundo, e que se encontra em um ambiente mutável do qual faz parte integrante, sofrendo ele mesmo também constante alteração, vem-lhe à mente a pergunta inexorável: “De onde viemos, para onde vamos?” (VIEIRA, 1997).


Com relação à origem do Universo e da vida, as pessoas se posicionam, basicamente, em três grupos: os evolucionistas ateístas (ou materialistas), os evolucionistas teístas e os criacionistas. Para fins práticos, entretanto, ou as pessoas são evolucionistas ou são criacionistas.
Em 1859, Charles T. Darwin participou de uma viagem pelo mundo a bordo do navio H.M.S. Beagle. Em 27 de dezembro de 1831, o Beagle zarpou de Plymouth com destino à América do Sul e só voltou para a Inglaterra em outubro de 1836. Com base nas observações da fauna e flora de alguns continentes e ilhas (especialmente das ilhas Galápagos, a oeste da América do Sul), Darwin foi aos poucos formulando sua teoria.
Embora quase sempre associemos evolucionismo com darwinismo, às idéias evolucionistas são bem mais antigas. ANAXIMANDRO, EMPÉDOCLES (que chegou a sugerir o processo de seleção natural), TALES DE MILETO e ARISTÓTELES, por exemplo, filósofos gregos do século VI a.C.., todos falaram um pouco sobre essa idéia.
Já ouvi várias vezes a seguinte pergunta: “Se o criacionismo e o evolucionismo não passam de teorias, por que o evolucionismo predomina nos círculos científicos?” Para entender o porquê, é preciso que façamos uma viagem ao século passado. Cerca de um ano após o lançamento do famoso livro de Charles Darwin, A Origem das Espécies.
No século XIX o clima cultural do racionalismo e do materialismo acabou implantado para muitos o fundamento dessas novidades, não importando para muitos o funcionamento dessas novidades. Assim, o pensamento evolucionista acabou se infiltrando nas demais ciências e vem sendo amplamente difundido nas escolas e nos meios de comunicação. E uma idéia muitas vezes repetida acaba adquirindo caráter de verdade.
Infelizmente, para os evolucionistas, quando a teoria da evolução foi desenvolvida, os cientistas tinham apenas uma vaga idéia da fantástica complexidade de uma célula viva. E cada ser humano é constituído de trilhões delas! Criacionismo pressupõe o Deus Criador como a fonte de informação que existe por trás da vida. E Deus, por definição, é extramaterial e transcendental, estando, por conseguinte, além dos domínios da pesquisa cientifica sem precisar de provas científicas.
Gradualmente, porém, após a publicação do livro de Darwin, a opinião pública começou a mudar. Primeiro foram os círculos científicos, depois as rodas intelectuais e então, indistintamente, todas as camadas sociais.
Desde então, a filosofia dominante tem sido a evolucionista. Em escolas e universidades, em jornais e revistas, o evolucionismo é apresentado, não como uma hipótese, mas como um fato cientificamente comprovado, impenetrável a qualquer outra forma de pensamento.
Apesar disso, nas últimas décadas, alguns cientistas têm corajosamente feito oposição ao evolucionismo: são os criacionistas, que afirmam poder sustentar cientificamente esta posição. Tais homens de ciência afirmam não estar longe o dia em que a evolução será ensinada nas escolas, não como um fato, mas como a grande falácia dos séculos XIX e XX.
Temos, portanto, dois modelos das origens, o criacionista e o evolucionista, que se propõem a explicar o surgimento da vida, a diversidade de formas em que esta se apresenta, o nascimento do sistema solar, das galáxias, do universo como um todo....
(Extraído do Blog FÉ E COMPREENSÃO)



PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

 

 

 Com este artigo pretendo lançar algumas idéias que nos ajudem a falar de Deus também para os pretensos "ateus" pois até a tão controvertida Teoria Evolutiva de Darwin parece indicar a origem comum de todas as coisas, claro, Deus, comprovando a veracidade de da Bíblia que afirma que Deus é o criador de tudo. Vejamos:1 - As variações surgem nos indivíduos de uma espécie bruscamente, em conseqüência de alterações do material genético transmitido de pais a filhos através dos gametas. As modificações impressas aos indivíduos nessa condição são também hereditárias e se constituem em mutações.


2 - Se algumas mutações determinam a manifestação de caracteres indesejáveis, outras, entretanto, tornam os indivíduos mais adaptados para as exigências do meio ambiente, fazendo-os mais aptos para vencer na luta pela vida.
3 - Como conseqüência da luta pela vida, resulta um seleção natural dos mais adaptados ou mais aptos e a extinção dos menos aptos.
Assim a ciência consegue explicar, satisfatoriamente, as mudanças que ocorrem nas espécies. Por isso, cada animal é adaptado ao ambiente em que vive. Por isso existem peixes que suportam grandes pressões vivendo em grande profundidade e aves perfeitamente adaptados para o vôo. As sucessivas evoluções tornaram possível as adaptações.
Você pode dizer que os cientistas podem estar enganados; quem sabe eles não estudaram a fundo a questão?
Felizmente, eles estudaram a questão profundamente, encontrando muitas provas que a evolução é real. Vamos ver as principais delas:
Provas anatômicas - O estudo da anatomia comparada revela fatos surpreendentes que falam a favor da evolução. Observe, por exemplo, que a grande maioria dos mamíferos (e não só dos mamíferos, mas também dos demais vertebrados terrestres, comos sapos, lagartos, crocodilos, aves) possui membros pendáctilos, isto é, com 5 dedos. Por quê? Não seria de pouco senso considerar esse fato apenas como uma "coincidência"? Se fosse verdade a Teoria da Criação Especial, pela qual Deus teria criado todos os seres a um só tempo, cada um independente do outro, não seria mais compreensível que os animais pudessem variar infinitamente nas suas estruturas, sem qualquer padrão de repetição? A "padronização estrutural" das espécies só tem uma explicação: o parentesco que as une no tempo, através da evolução.
Provas embriológicas - A embriologia comparada também fornece provas que reforçam a teoria da evolução. Já no século passado, Ernst von Baer chamava a atenção para a semelhança que existe entre embriões de espécies diferentes nos estágios iniciais de desenvolvimento. Por que razão o embrião de um peixe, o de um anfíbio, o de um réptil, o de uma ave e o de um mamífero, incluindo o embrião humano, se assemelham em certo momento de sua formação? Que outra razão justifica essa semelhança senão o verdadeiro parentesco que os liga ao tronco inicial do qual resultaram todos os vertebrados atuais?
Provas bioquímicas -  Agora, nos laboratórios das grandes universidades americanas e européias, os cientistas procuram desvendar a semelhança que aproximam seres de espécies muito distantes na complexidade bioquímica de suas células e de seus organismos. Sabe-se que as enzimas são substâncias produzidas pela atividade celular sob controle específico de genes. Ora, a cada dia descobrem-se novas enzimas que estão presentes ao mesmo tempo em organismos muito distantes uns dos outros nos sistemas de classificação dos seres. Várias enzimas digestivas do homem têm sido encontradas nas células de animais inferiores. A tripsina, por exemplo, enzima proteolítica integrante do suco pancreático e da atividade intestinal, está presente em numerosos animais, desde os protozoários até os mamíferos.
O mesmo ocorre com relação aos hormônios. Os hormônios tireiodianos do gado bovino podem ser administrados com absoluta segurança a seres humanos portadores de hipotireiodismo. Entre a hemoglobina humana e a do chipanzé não há nenhuma diferença. Mas, entre a hemoglobina humana e a do gorila, já se observa duas trocas de aminoácidos. A hemoglobina do macaco Rhesus tem 12 aminoácidos trocados em relação à nossa hemoglobina e 43 em relação à do cavalo.
Parece incrível como a cada pesquisa que se faz, tudo comprova que há Uma origem comum para todas as coisas, justamente como lemos no livro do Gênesis, que Deus é o criador de tudo.
Provas cromossômicas - Numerosos cientistas dos grandes laboratórios de pesquisa do mundo têm dedicado seus esforços no sentido de fazer um cariotipagem comparada entre organismos diversos. A comparação entre os cariótipos de espécies diferentes também parece confirmar que há um parentesco entre seres de grupos diversos. Isso é feito pela análise do números de cromossomos nas células de animais e de plantas e por um estudo comparativo entre esses cariótipos. As diversidades de banana bem conhecidas (banana-ouro, banana-prata, banana-maçã, banana-d'água, banana-da-terra) revelam cariótipos de 22, 44, 55, 77 e 88 cromossomos, o que indica que resultam de mutações por euploidias (respectivamente; 2n=22; 4n=44; 5n=55; 7n=77; 8n=88). Já o trigo tem variedades com 14, 28 ou 42 cromossomos, que correspondem a indivíduos haplóides, diplóides e triplóides, respectivamente. Nas plantas, essas mutações cromossômicas são muito comuns e mostram a evolução das espécies.
Gorilas, chimpanzés e orangotangos possuem todos o cariótipo de 2n = 48 cromossomos. O homem possui 2n = 46, o que faz os geneticistas presumirem que tenha havido a fusão de dois pares de cromossomos no cariótipo humano em relação ao dos antropóides. O gibão (macaco asiático) possui um constante cromossômica de 2n = 44. Deduzimos, então, que o gibão, o gorila e o chimpanzé são todos parentes afastados do homem (mas nem tão afastados assim!...). Outro exemplo: o rato tem 42 cromossomos nas suas células diplóides, mas o camundongo só possui 40. Essa diferença de apenas um par não é sugestiva? Enfim, tudo indica que o estudo do cariótipo comparado das espécies pode servir para mostrar o grau de parentesco entre aquelas que se mostram mais vizinhas dentro dos sistemas de classificação dos seres, mais uma vez comprovando que se há um parentesco entre todos os seres vivos é porque tiveram uma origem comum. Deus.
Provas zoogeográficas - Qualquer observador atento poderá notar que as faunas do hemisfério norte (América do Norte, Europa e Ásia) são bastante semelhantes entre si, num flagrante contraste com as faunas das terras do hemisfério sul (América do Sul, África e Oceania), que são sensivelmente diferentes umas das outras. No primeiro caso, os cervídeos (rena, alce, veado galheiro, as raposas, os castores, os lobos, etc.), apenas com algumas diversidades regionais, próprias dos grupamentos alopátricos. Já no segundo caso, a fauna da América do Sul (onças, pequenos macacos, tatus, preguiças, tamanduás e uma grande diversidade de aves), a fauna da África (leões, tigres, rinocerontes, zebras, girafas, elefantes, gorilas etc.) e a fauna da Oceania (canguru, quivi, ornitorrinco etc.) revelam profundas diferenças. É interessante questionar a razão desse contraste.
Os geólogos são unânimes em afirmar que todos os continentes da Terra estiveram há muitos milhões de anos atrás fundidos num só, chamado de Pangéia. Há, talvez, 200 milhões de anos, a Pangéia se fragmentou em blocos, originando a Laurásia e a Godwana. Esses dois imensos blocos passaram, lentamente, a deslizar sobre a vasta massa de material incandescente, que fica abaixo da crosta terrestre. A Laurásia, de situação setentrional, originou a América do Norte, a Europa e a Ásia. A Godwana, situada meridionalmente, também se fragmentou, por sua vez, dando origem a América do Sul, a África, a Oceania e a Antártica. Essa conclusão passou a constituir a chamada teoria da derivação continental ou do deslizamento continental.
Pela deriva continental, as terras do hemisfério sul ficaram logo separadas. E, progressivamente, a distância entre ela se tornou cada vez maior. O isolamento das espécies em cada continente foi total. Hoje, são passados 200 milhões de anos desde que o isolamento geográfico se instalou entre aquelas populações. O somatório das mutações e o trabalho da seleção natural fizeram com que as faunas e floras destes continentes se tornassem profundamente diversificadas. As terras do hemifério norte, a despeito de se afastarem também pelo deslizamento continental, mantiveram ainda contato por muito tempo. Aliás, a Europa nunca se separou da Ásia. O isolamento que se instalou entre os animais foi em decorrência da civilização que muito se desenvolveu entre as florestas européias e asiáticas, separando-as. Por sua vez, a Ásia se manteve ligada à América do Norte por um istmo que a comunicava ao Alasca e que submergiu a cerca de vinte mil anos, dando lugar ao atual estreito de Bhering. Só então houve o total isolamento das faunas da América do Norte e do bloco asiático europeu. Como se vê, as terras do norte estão separadas há, relativamente, pouco tempo. O isolamento entre as suas espécies é recente e, por isso, elas ainda não se diversificaram muito. O interessante é que, mesmo reconhecendo a evolução como um FATO, a maioria dos cientistas americanos acredita em Deus (de acordo com pesquisas, em torno de 86% dos cientistas americanos acreditam em Deus).NOTA DO AUTOR DESTE BLOG: não seria então, mais sensato admitir que a Teoria da Evolução prova simplesmente que há um Criador que imprimiu em tudo o que criou, em graus diferentes uma irradiação da Grandeza e criatividade infinita de Seu Ser perfeitíssimo?Sendo assim, impede que Deus tenha criado um mundo mutável que vai se evlouindo, no entanto o que não se pode aceitar é que do nada tenha se originado o mundo, uma vez que isso contradiz inteiramente a razão como veremos logo abaixo nas 5 provas de existência de Deus de Santo Tomás de Aquino.

A EXISTÊNCIA DE DEUS



"Ninguém afirma: `Deus não existe' sem antes ter desejado que Ele não exista".
Esta frase, de um filósofo muito suspeito, por ser esotérico - Joseph de Maistre - tem muito de verdade.
Com efeito, o devedor insolvente gostaria que seu credor não existisse. O pecador que não quer deixar o pecado, passa a negar a existência de Deus.
Por isso, quando se dá as provas da existência de Deus para alguém, não se deve esquecer que a maior força a vencer não é a dos argumentos dos ateus, e sim o desejo deles de que Deus não exista. Não adiantará dar provas a quem não quer aceitar sua conclusão. Em todo caso, as provas de Aristóteles e de São Tomás a respeito da existência de Deus têm tal brilho e tal força que convencem a qualquer um que tenha um mínimo de boa vontade e de retidão intelectual.
É para essas pessoas que fazemos este pequeno resumo dos argumentos de São Tomás sobre a existência de Deus, tendo por base o que ele diz na Suma Teológica I, q.2, a.a 1, 2, 3 e 4.
Inicialmente, pergunta São Tomás se a existência de Deus é verdade de evidência imediata. Ele explica que uma proposição pode ser evidente de dois modos:
  1. em si mesma, mas não em relação a nós;
  2. em si mesma e para nós.
Uma proposição é evidente quando o predicado está incluído no sujeito. Por exemplo, a proposição o homem é animal é evidente, já que o predicado animal está incluso no conceito de homem.
Quando alguns não conhecem a natureza do sujeito e do predicado, a proposição - embora evidente em si mesma - não será evidente para eles. Ela será evidente apenas para os que conhecem o que significam o sujeito e o predicado. Por exemplo, a frase: "O que é incorpóreo não ocupa lugar no espaço", é evidente em si mesma e é evidente somente aqueles que sabem o que é incorpóreo.
Tendo em vista tudo isso, São Tomás diz que:
  1. A proposição "Deus existe" é evidente em si mesma porque nela o predicado se identifica com o sujeito, já que Deus é o próprio ente.
  2. Mas, com relação a nós, que desconhecemos a natureza divina, ela não é evidente, mas precisa ser demonstrada. E o que se demonstra não é evidente. O que é evidente para nós não cabe ser demonstrado.
Portanto, a existência de Deus pode ser demonstrada. Contra isso, São Tomás dá uma objeção, dizendo que a existência de Deus é um artigo de fé. Ora, o que é de fé não pode ser demonstrado. Logo, concluir-se-ia que não se pode demonstrar que Deus existe. São Tomás ensina que há dois tipos de demonstração:
1) Demonstração propter quid (devido a que)
É a que se baseia na causa. Ela parte do que é anterior (a causa) discorrendo para o que é posterior ( o efeito).
2) Demonstração quia (porque)
É a que parte do efeito para conhecer a causa.
Quando vemos um efeito mais claramente que sua causa, pelo efeito acabamos por conhecer a causa. Pois o efeito depende da causa, e é, de algum modo, sempre semelhante a ela. Então, embora a existência de Deus não seja evidente apenas para nós, ela é demonstrável pelos efeitos que dela conhecemos.
A existência de Deus e outras verdades semelhantes a respeito dele que podem ser conhecidos pela razão, como diz São Paulo Rom. I, 19), não são artigos de fé. Deste modo, a fé pressupõe o conhecimento natural, assim como a graça pressupõe a natureza e a perfeição pressupõe o que é perfectível.
Entretanto, alguém que não conheça ou não entenda a demonstração filosófica da existência de Deus, pode aceitar a existência dele por fé.
É no artigo 3 dessa questão 2 da 1ª parte da Suma Teológica que São Tomás expõe as provas da existência de Deus. São as famosas 5 vias tomistas.

Iª Via - Prova do movimento

É a prova mais clara.
É inegável que há coisas que mudam. Nossos sentidos nos mostram que a planta cresce, que o céu fica nublado, que a folha passa a ser escrita, que nós envelhecemos, que mudamos de lugar, etc.
Há mudanças substanciais. Ex.: madeira que vira carvão. Há mudanças acidentais. Ex: parede branca que é pintada de verde. Há mudanças quantitativas. Ex: a água de um pires diminuindo por evaporação. Há mudanças locais. Ex: Pedro vai ao Rio.
Nas coisas que mudam, podemos distinguir:
  1. As qualidades ou perfeições já existentes nelas.
  2. as qualidades ou perfeições que podem vir a existir, que podem ser recebidas por um sujeito.
As perfeições existentes são ditas existentes em Ato.
As perfeições que podem vir a existir num sujeito são existentes em Potência passiva. Assim, uma parede branca tem brancura em Ato, mas tem cor vermelha em Potência.
Mudança ou movimento é pois a passagem de potência de uma perfeição qualquer (x) para a posse daquela perfeição em Ato.
M = PX ---->> AX
Nada pode passar, sozinho, de potência para uma perfeição, para o Ato daquela mesma perfeição. Para mudar, ele precisa da ajuda de outro ser que tenha aquela qualidade em Ato.
Assim, a panela pode ser aquecida. Mas não se aquece sozinha. Para aquecer-se, ela precisa receber o calor de outro ser - o fogo - que tenha calor em Ato.
Outro exemplo: A parede branca em Ato, vermelha em potência, só ficará vermelha em Ato caso receba o vermelho de outro ser - a tinta - que seja vermelho em Ato.
Noutras palavras, tudo o que muda é movido por outro. É movido aquilo que estava em potência para uma perfeição. Em troca, para mover, para ser motor, é preciso ter a qualidade em ato. O fogo (quente em ato) move, muda a panela (quente em potência) para quente em ato.
Ora, é impossível que uma coisa esteja, ao mesmo tempo, em potência e em ato para a mesma qualidade.
Ex.: Se a panela está fria em ato, ela tem potência para ser aquecida. Se a panela está quente em ato ela não tem potência para ser aquecida.
É portanto impossível que uma coisa seja motor e móvel, ao mesmo tempo, para a mesma perfeição. É impossível, pois, que uma coisa mude a si mesma.
Tudo o que muda é mudado por outro.
Tudo o que se move é movido por outro.
Se o ente 1 passou de Potência de para Ato x, é porque o ente 1 recebeu a perfeição xde outro ente 2 que tinha a qualidade x em Ato.
Entretanto, o ente 2 só pode ter a qualidade x em Ato se antes possuía a capacidade - a potência de ter a perfeição x.
Logo, o ente 2 passou, ele também, de potência de x para Ato x. Se o ente 2 só passou de PX para AX, é porque ele também foi movido por um outro ente, anterior a ele, que possuía a perfeição x em Ato.
Por sua vez, também o ente 3 só pode ter a qualidade x em Ato, porque antes teve Potência de x e só passou de PX para AX pela ajuda de outro ente 4 que tinha a qualidade x em Ato. E assim por diante.
PX ---> AX PX (5) ---> AX PX (4) ---> AX PX (3) ---> AX PX (2) ---> AX(1)
Esta seqüência de mudanças ou é definida ou indefinida. Se a seqüência fosse indefinida, não teria havido um primeiro ser que deu início às mudanças.

Noutras palavras, em qualquer seqüência de movimentos, em cada ser, a potência precede o ato. Mas, para que se produza o movimento nesse ser, é preciso que haja outro com qualidade em ato.
Se a seqüência de movimentos fosse infinita, sempre a potência precederia o ato, e jamais haveria um ato anterior à potência. É necessário que o movimento parta de um ser em ato. Se este ser tivesse potência, não se daria movimento algum. O movimento tem que partir de um ser que seja apenas ato.
Portanto, a seqüência não pode ser infinita.
Ademais, está se falando de uma série de movimentos nas coisas que existem no universo.
Ora, esses movimentos se dão no espaço e no tempo. Tempo-espaço são mensuráveis. Portanto, não são movimentos que se dão no infinito.
A seqüência de movimentos em tempo e espaço finitos tem que ser finita.
E que o universo seja finito se compreende, por ser ele material. Sendo a matéria mensurável, o universo tem que ser finito.
Que o universo é finito no tempo se comprova pela teoria do Big Bang e pela lei da entropia. O universo principiou e terá fim. Ele não é infinito no tempo.
Logo, a seqüência de movimentos não pode ser infinita, pois se dá num universo finito.
Ao estudarmos as cinco provas de S. Tomás sobre a existência de Deus, devemos ter sempre em mente que ele examina o que se dá nas "coisas criadas", para, através delas, compreender que existe um Deus que as criou e que lhes deu as qualidades visíveis, reflexos de suas qualidades invisíveis e em grau infinito.
Este primeiro motor não pode ser movido, porque não há nada antes do primeiro. Portanto, esse 1º ente não podia ter potência passiva nenhuma, porque se tivesse alguma ele seria movido por um anterior. Logo, o 1º motor só tem ATO. Ele é apenas ATO, isto é, tem todas as perfeições.
Este ser é Deus.
Deus então é ATO puro, isto é, ATO sem nenhuma potência passiva. Este ser que é ato puro não pode usar o verbo ser no futuro ou no passado. Deus não pode dizer "eu serei bondoso", porque isto implicaria que não seria atualmente bom, que Ele teria potência de vir a ser bondoso.
Deus também não pode dizer "eu fui", porque isto implicaria que Ele teria mudado, isto é, passado de potência para Ato. Deus só pode usar o verbo ser no presente. Por isso, quando Moisés perguntou a Deus qual era o seu nome, Deus lhe respondeu "Eu sou aquele que é" (aquele que não muda, que é ato puro).
Também Jesus Cristo ao discutir com os fariseus lhes disse: "Antes que Abraão fosse, eu sou" (Jo. VIII, 58). E os judeus pegaram pedras para matá-lo porque dizendo eu souEle se dizia Deus.
Na ocasião em que foi preso, Cristo perguntou: "a quem buscais ?", e, ao dizerem "a Jesus de Nazaré", ele lhes respondeu:
"Eu sou". E a essas palavras os esbirros caíram no chão, porque era Deus se definindo.
Do mesmo modo, quando Caifás esconjurou que Cristo dissesse se era o Filho de Deus, Ele lhe respondeu: "Eu sou". E Caifás entendeu bem que Ele se disse Deus, porque imediatamente rasgou as vestes dizendo que Cristo blasfemara afirmando-se Deus.
Deus é, portanto, ATO puro. É o ser que não muda. Ele é aquele que é. Por isso, a verdade não muda. O dogma não muda. A moral não evolui. O bem é sempre o mesmo.A beleza não muda.
Quando os modernistas afirmam que a verdade, o dogma, a moral, a beleza evoluem, eles estão dizendo que Deus evolui, que Ele não é ATO puro. Eles afirmam que Deus é fluxo, é ação, é processo e não um ente substancial e imutável.
É o que afirma hereticamente a Teologia da Libertação. Diz Frei Boff:
" Assim, o Deus cristão é um processo de efusão, de encontro, de comunhão entre distintos enlaçados pela vida, pelo amor." (Frei Boff, A Trindade e a Sociedade, p. 169)
Ou então:
"Assim, Mary Daly sugere compreendermos Deus menos como substância e mais como processo, Deus como verbo ativo (ação) e menos como um substantivo. Deus significaria o viver, o eterno tornar-se, incluindo o viver da criação inteira, criação que, ao invés de estar submetida ao ser supremo, participaria do viver divino." (Frei Boff, A Trindade e a Sociedade, pp. 154-155)
É natural pois que Boff tenha declarado em uma conferência em Teófilo Otono:
Como teólogo digo: sou dez vezes mais ateu que você desse deus velho, barbudo lá em cima. Até que seria bom a gente se livrar dele." (Frei Boff, Pelos pobres, contra a pobreza, p. 54)

IIª Via - Prova da causalidade eficiente

Toda causa é anterior a seu efeito. Para uma coisa ser causa de si mesma teria de ser anterior a si mesma. Por isso neste mundo sensível, não há coisa alguma que seja causa de si mesma. Além disso, vemos que há no mundo uma ordem determinada de causas eficientes.
Assim, numa série definida de causas e efeitos, (se o resfriado fosse causado pela chuva  diríamos): o resfriado é causado pela chuva, que é causada pela evaporação, que é causada pelo calor, que é causado pelo Sol. No mundo sensível, as causas eficientes se concatenam às outras, formando uma série em que umas se subordinam às outras: A primeira, causa as intermediárias e estas causam a última. Desse modo, se for suspensa  uma causa, fica suspenso o seu efeito. Supressa a primeira, não haverá as intermediárias e tampouco haverá, então, a última.
Se a série de causas concatenadas fosse indefinida, não existiria causa eficiente primeira, nem causas intermediárias, efeitos dela, e nada existiria; ora, isto é evidentemente falso, pois as coisas existem. Por conseguinte, a série de causas eficientes tem que ser definida. Existe então uma Causa Primeira que tudo causou e que não foi causada.
Deus é a causa das causas não causada. Esta prova foi descoberta por Sócrates que morreu dizendo: "Causa das causas, tem pena de mim". A negação da Causa primeira leva à ciência materialista a contradizer a si mesma, pois ela concede que tudo tem causa, mas nega que haja uma causa do universo.
O famoso físico inglês Stephen Hawkins em sua obra "Breve História do Tempo" reconheceu que a teoria do Big-Bang (grande explosão que deu origem ao universo, ordenando-o e não causando desordem, como toda explosão faz devido a Lei da entropia) exige um ser criador. Hawkins admitiu ainda que o universo é feito como uma mensagem enviada para o homem. Ora, isto supõe um remetente da mensagem. Ele, porém, confessa que a ciência não pode admitir um criador e parte então para uma teoria gnóstica para explicar o mundo.
O mesmo faz o materialismo marxista. Negando que haja Deus criador do universo, o marxismo se vê obrigado a transferir para a matéria as qualidades da Causa primeira e afirmar, contra toda a razão e experiência, que a matéria é eterna, infinita e onipotente. Para Marx, a matéria é a Causa das causas não causada.

IIIª Via - Prova da contingência

Na natureza, há coisas que podem existir ou não existir. Há seres que se produzem e seres que se destroem. Estes seres, portanto, começam a existir ou deixam de existir. Os entes que têm possibilidade de existir ou de não existir são chamados de entes contingentes. Neles, a existência é distinta da sua existência, assim o ato é distinto da potência. Ora, entes que têm a possibilidade de não existir, de não ser, houve tempo em que não existiam, pois é impossível que tenham sempre existido.
Se todos os entes que vemos na natureza têm a possibilidade de não ser, houve tempo em que nenhum desses entes existia. Porém, se nada existia, nada existiria hoje, porque aquilo que não existe não pode passar a existir por si mesmo. O que existe só pode começar a existir em virtude de um outro ente já existente. Se nada existia, nada existiria também agora. O que é evidentemente falso, visto que as coisas contingentes agora existem.
Por conseguinte, é falso que nada existia. Alguma coisa devia necessariamente existir para dar, depois, existência aos entes contingentes. Este ser necessário ou tem em si mesmo a razão de sua existência ou a tem de outro.
Se sua necessidade dependesse de outro, formar-se-ia uma série indefinida de necessidades, o que, como já vimos é impossível. Logo, este ser tem a razão de sua necessidade em si mesmo. Ele é o causador da existência dos demais entes. Esse único ser absolutamente necessário - que tem a existência necessariamente - tem que ter existido sempre. Nele, a existência se identifica com a essência. Ele é o ser necessário em virtude do qual os seres contingentes tem existência. Este ser necessário é Deus.

IVª Via - Dos graus de perfeição dos entes

Vemos que nos entes, uns são melhores, mais nobres, mais verdadeiros ou mais belos que outros. Constatamos que os entes possuem qualidades em graus diversos. Assim, dizemos que o Rio de Janeiro é mais belo que Carapicuíba. Nessa proposição, há três termos: Rio de Janeiro, Carapicuíba e Beleza da qual o Rio de Janeiro participa mais ou está mais próximo. Porque só se pode dizer que alguma coisa é mais que outra, com relação a certa perfeição, conforme sua maior proximidade, participação ou semelhança com o máximo dessa perfeição.
Portanto, tem que existir a Verdade absoluta, a Beleza absoluta, o Bem absoluto, a Nobreza absoluta, etc. Todas essas perfeições em grau máximo e absoluto coincidem em um único ser, porque, conforme diz Aristóteles, a Verdade máxima é a máxima entidade. O Bem máximo é também o ente máximo.
Ora, aquilo que é máximo em qualquer gênero é causa de tudo o que existe nesse gênero. Por exemplo, o fogo que tem o máximo calor, é causa de toda quentura, conforme diz Aristóteles. Há, portanto, algo que é para todas as coisas a causa de seu ser, de sua bondade, de sua verdade e de todas as suas perfeições. E a isto chamamos Deus.
Por esta prova se vê bem que a ordem hierárquica do universo é reveladora de Deus, permitindo conhecer sua existência, assim como conhecer suas perfeições. É o que diz São Paulo na Epístola aos Romanos (I, 19). E também é por isso que Deus, ao criar cada coisa dizia que ela era boa, como se lê no Gêneses capitulo 1. Mas quando a Escritura termina o relato da criação, diz que Deus, ao contemplar tudo quanto havia feito, viu que o conjunto da criação era "valde bona", isto é, ótimo.
Pois bem, se cada parcela foi dita apenas boa por Deus como se pode dizer que o total é ótimo? O total deve ter a mesma natureza das parcelas, e portanto o total de parcelas boas devia ser dito simplesmente bom e não ótimo. São Tomás explica essa questão na Suma contra Gentiles. Diz ele que o total foi declarado ótimo porque, além da bondade das partes havia a sua ordenação hierárquica. É essa ordem do universo que o torna ótimo, pois a ordem revela a Sabedoria do Ordenador. Por aí se vê que o comunismo, ao defender a igualdade como um bem em si, odeia a ordem, imagem da Sabedoria de Deus. Odiando a imagem de Deus, o comunismo odeia o próprio Deus, porque quem odeia a imagem odeia o ser por ela representado. Nesse ódio está a raiz do ateísmo marxista e de sua tendência gnóstica.

Vª Via - Prova da existência de Deus pelo governo do mundo

Verificamos que os entes irracionais obram sempre com um fim. Comprova-se isto observando que sempre, ou quase sempre, agem da mesma maneira para conseguir o que mais lhes convém.
Daí se compreende que eles não buscam o seu fim agindo por acaso, mas sim intencionalmente. Aquilo que não possui conhecimento só tende a um fim se é dirigido por alguém que entende e conhece. Por exemplo, uma flecha não pode por si buscar o alvo. Ela tem que ser dirigida para o alvo pelo arqueiro. De si, a flecha é cega. Se vemos flechas se dirigirem para um alvo, compreendemos que há um ser inteligente dirigindo-as para lá. Assim se dá com o mundo. Logo, existe um ser inteligente que dirige todas as coisas naturais a seu fim próprio. Este Ser é  Deus.
Uma variante dessa prova tomista aparece na obra "A Gnose de Princeton". Apesar de gnóstica esta obra apresenta um argumento válido da existência de Deus.
Filmando-se em câmara lenta um jogador de bilhar dando uma tacada numa bola, para que ela bata noutra a fim de que esta corra e bata na borda, em certo ângulo, para ser encaçapada, e se depois o filme for projetado de trás para diante, ver-se-á a bola sair da caçapa e fazer o caminho inverso até bater no taco e lançar para trás o braço do jogador. Qualquer um compreende, mesmo que não conheça bilhar, que a segunda seqüência não é a verdadeira, que é absurda. Isto porque à segunda seqüência faltou a intenção, que transparece e explica a primeira seqüência de movimentos. Daí concluir com razão, a obra citada, que o mundo cego caminha - como a flecha ou como a bola de bilhar - em direção a um alvo, a um fim. Isto supõe então que há uma inteligência que o dirige para o seu fim. Há pois uma inteligência que governa o mundo.
Este ser sapientíssimo é Deus.

 

Análise da Afirmação - Deus Existe

"A fé é o fundamento da esperança, a certeza daquilo que não se vê." Hb 11,1
Muitos há que procuram a certeza absoluta da existência de Deus. Creio que não há um ser humano que nunca se perguntou: Quem criou o mundo em que vivo?
Muitos desistem dessa procura, pois se acham incapacitados de encontrar a Verdade que está diante de nós, só que o orgulho e a soberba não permitem que vejamos a Sua existência com os olhos da fé, mas sim com os olhos da razão.
A fé, como já foi dito logo acima na epístola de Paulo, é a certeza daquilo que não vemos. (...) Como cremos no invisível, não temos razões físicas para provar Sua existência, mas graças ao poder de Deus, podemos sentir S
ua presença através de prodígios que só Ele pode realizar em nossas vidas.
(...)Muitos "ateus" acreditam em outras idéias que explicam a criação do universo, como por exemplo a idéia do "Big-Bang", que consiste em uma grande explosão fazendo com que as partículas de um todo se espalhassem por todo o planeta. Mesmo com esta idéia científica, seria necessário que Alguém agisse para ocasionar a grande explosão. Esse Alguém que menciono é Deus.
Só um Ser muito poderoso poderia fazer coisas tão bonitas e perfeitas (como por exemplo: o corpo humano, os animais, os astros, etc.); obras tão perfeitas como o próprio Construtor.
A Bíblia (...) mostra a criação do mundo feita por Deus, onde nos ensina que Deus é o único e verdadeiro criador, que usa de nós como instrumento para o aperfeiçoamento de suas obras.
Através dos fatos mencionados, podemos chegar a uma magnífica conclusão: DEUS EXISTE!
( Coletânea de Édson Falcão em Portal do Espírito)
Nota do autor deste blog: Sim Ele existe e para os que não querem acredita basta que examinem as muitas pistas que Ele deixou impressa em Sua obra prima da crição.
Tudo o que nesta postagem estiver com letras itálicas e verdes como estas, são acréscimos e modificações do autor deste blog dos Teresinianos.

Cientista prova a existência de Deus e ganha prêmio


Através de leis da física e da filosofia, pesquisador polonês Michael Keller mostra que Deus existe e ganha um dos mais cobiçados prêmios. Ele montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo.


Como um seminarista adolescente que se sente culpado quando sua mente se divide, por exemplo, entre o chamamento para o prazer da carne e a vocação para o prazer do espírito, o polonês Michael Keller se amargurava quando tentava responder à questão da origem do universo através de um ou de outro ramo de seu conhecimento – ou seja, sentia culpa.

Ocorre, porém, que Keller não é um menino, mas sim um dos mais conceituados cientistas no campo da cosmologia e, igualmente, um dos mais renomados teólogos de seu país. Entre o pragmatismo científico e a devoção pela religião, ele decidiu fixar esses seus dois olhares sobre a questão da origem de todas as coisas: pôs a ciência a serviço de Deus e Deus a serviço da ciência. Desse no que desse, ele fez isso.

O resultado intelectual é que ele se tornou o pioneiro na formulação de uma nova teoria que começa a ganhar corpo em toda a Europa: a “Teologia da Ciência”. O resultado material é que na semana passada Keller recebeu um dos maiores prêmios em dinheiro já dados em Nova York pela Fundação Templeton, instituição que reúne pesquisadores de todo o mundo: US$ 1,6 milhão.

O que é a “Teologia da Ciência”? Em poucas palavras, ela se define assim: a ciência encontrou Deus. E a isso Keller chegou, fazendo- se aqui uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão: quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus.

Segundo Keller, apesar dos nítidos avanços no campo da pesquisa sobre a existência humana, continua-se sem saber o principal: quem seria o responsável pela criação do cosmo? Com repercussão no mundo inteiro, o seu estudo e sua coragem em dizer que Deus rege a ciência naquilo que a ciência ainda tateia abrem novos campos de pesquisa. “Por que as leis na natureza são dessa forma? Keller incentivou esse tipo de discussão”, disse a ISTOÉ Eduardo Rodrigues da Cruz, físico e professor de teologia da PUC de São Paulo.

Keller montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo. “Em todo processo físico há uma seqüência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre uma lei física que descreva esse processo”, diz ele. E, em seguida, fustiga de novo o pensamento: “Mas o que existia antes desse átomo primordial?”

Essas questões, sem respostas pela física, encontram um ponto final na religião – ou seja, encontram Deus. Valendo-se também das ferramentas da física quântica (que estuda, entre outros pontos, a formação de cadeias de átomos) e inspirando-se em questões levantadas no século XVII pelo filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz, o cosmólogo Keller mergulha na metáfora desse pensador: imagine, por exemplo, um livro de geometria perpetuamente reproduzido.

Embora a ciência possa explicar que uma cópia do livro se originou de outra, ela não chega à existência completa, à razão de existir daquele livro ou à razão de ele ter sido escrito. Keller “apazigua” o filósofo: “A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o significado”. Com o prêmio que recebeu, ele anunciou a criação de um instituto de pesquisas. E já escolheu o nome: Centro Copérnico, em homenagem ao filósofo polonês que, sem abrir mão da religião, provou que o Sol é o centro do sistema solar.

A caminho do céu

Michael Keller usou algumas ferramentas fundamentais para ganhar o tão cobiçado prêmio científico da Fundação Templeton. Tendo como base principal a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, ele mergulhou nos mistérios das condições cósmicas, como a ausência de gravidade que interfere nas leis da física. Como explicar a massa negra que envolve o universo e faz nossos astronautas flutuarem? Como explicar a formação de algo que está além da compreensão do homem? Jogando com essas questões, que abrem lacunas na ciência, Keller afirma a possibilidade de encontrarmos Deus nos conceitos da física quântica, onde se estuda a relação dos átomos. Dependendo do pólo de atração, um determinado átomo pode atrair outro e, assim, Deus e ciência também se atraem. “E, se a ciência tem a capacidade de atrair algo, esse algo inexoravelmente existe”, diz Keller.
(Extraído do bog Clube Céticos)