COMO O PAI ME ENVIOU
POR: PE. TARCISIO AVELINO, TF
Não é à toa que Noss
Senhor em uma de suas Aparições a S. Faustina Kowalska escolheu e o Papa João
Paulo II, confirmou o Segundo Domingo da Páscoa como o Domingo da Misericórdia
pois neste dia temos o Evangelho da Instituição do Sacaramento da misericórdia
por excelência que é o Sacramento da Reconciliação ou Confissão, no qual o
Próprio Cristo, através do sacerdote, nos oferece a perdão de nossos pecados
que Ele já comprou na cruz, oferecendo-nos a reconciliação com Deus e com os
irmãos.
O sopro do Espírito
nesta Aparição de Cristo ressuscitado aos seus discípulos, ainda não é o
cumprimento da Promessa do envio do Espírito que se dará daqui a 50 dias quando
em Pentecostes teremos a fundação universal da Igreja. Este sopro do Espírito
Santo sobre seus apostolos, no Evangelho de hoje, tem uma finalidade específica,
conferir aos Apóstolos o poder de perdoar ou de reter os pecados.
Mas sabemos que não podemos
saber, ou conhecer por revelações os
pedados dos outros por isso Cristo está instituindo o Sacramento da
Reconciliação como lemos em 1Jo,1,9: “Se confessarmos os nossos pecados, Deus é
fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça”. Mas como eu
poderei absolver pecado que eu nem conheço? Daí Cristo ter instituído este
sacramento como grande sinal da Sua Misericórdia Infinita por desejar fazer
ressoar a sua voz nos ouvidos de cada pecador, servindo-se para isso, uma vez
que, ressuscitado não se encontra mais encarnado, da voz do sacerdote para
gravar em nós Seu imenso desejo de nos perdoar, mas, mais do que isso o que
importa á a Sua graça a devolver nos a comunhão com Deus e com os irmãos.
“A paz esteja convosco”
repete por tres vezes o Senhor aos seus, para expressar Seu imenso desejo de se
dar a nós em comunhão, uma vez que a paz e Ele mesmo.”Ele é a nossa paz”
(Ef.2,14), por sua vez, Seu imenso desejo de se dar a nós é porque o fruto da
comunhão com Cristo é a comunhão com os irmãos pelo que assim Ele pode se
utilizar de nós para socorrer-nos uns aos outros como vemos na primeira leitura
que “tinham tudo em comum e não havia necessitados entre eles” e ouvimos na
segunda leitura que “quem ama aquele que gerou alguem, amará tambem aquele que
dele nasceu”, Ora o fruto do amor a Deus, comunicado a nós por Seus Espírito,
tem que ser a comunhão com aqueles que Ele gerou, Seus filhos, nossos irmãos,
do mesmo modo que a expressão do amor a Deus deve ser a obediencia aos Seus
mandamentos que nada mais são do que uma forma de assegurar que não façamos mal
ao nosso semelhante mas somente o bem. Assegurando o bem do próximo estamos
demonstrando nosso amor por Deus uma vez que sendo Pai,tem Sua glória quando vê
bem os Seus filhos que ama com amor eterno.
A dura repreensão que
Tomé recebe, seguida de uma bem aventurança para os que creem sem ter visto
expressam o imenso desejo de Cristo que nos unamos a Ele, já que, como vemos na
segunda leitura é pela fé que aderimos a Ele e, consequentemente passamos a
viver da Sua vida, objetivo de toda Sua missão neste mundo.
Que a Misericórdia
dEle revelada em Sua vida entre nós seja o nosso único sustentáculo e nossa
única tábua de salvação para que possamos ter a certeza de nossa salvação
eterna. AMÉM!!
Misericórdia Infinita, vinde sobre a humanidade , fazei de nós mensageiros da Boa Nova.
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