PARAPSICOLOGIA É ACEITA COMO CIÊNCIA?
Embora tenhamos que reconhecer os muitos contributos que os estudos na área de parapsicologia deram para muitos fenômenos tidos como espíritas bem como sobre casas assombradas, etc, temos que salientar que a parapsicologia tem destruído a fé de muitos quando se pretende como ciência, não sendo ainda reconhecida pelo meio científico como tal e se o fosse, não poderia concluir nada corretamente ao embrenhar-se em assuntos do campo da fé que está acima da razão, portanto, não podendo ser estudada por nenhuma ciência e se o pudesse, seria pela teologia. assim, achei oportuno postar aqui as considerações verdadeiramente científicas sobre este assunto.
Deus lhes abençoe. PE. TARCÍSIO

Projeto Ciência e Pseudociências

Parapsicologia 2
            Segundo Albino Aresi “Parapsicologia estuda fenômenos paranormais, tanto subjetivos como objetivos (psigama e psikappa), a fim de comprovar a sua natureza e suas causas agentes, supondo-se que dependem em tudo do próprio psiquismo humano, impressionando pelos sentidos através do cérebro”.
          -     O que são os fenômenos paranormais?
-          Porque ocorrem?
-          Sabe-se como ocorrem?
-          O que é psiquismo humano?
-          E a posição da ciência sobre essa pseudociência?
Para entender-se melhor o conceito acima, é necessário uma pesquisa complexa sobre o assunto, porém, este artigo, constitui-se de uma síntese de vários aspectos da Parapsicologia e da visão científica, que possui o objetivo de apresentar a Parapsicologia e não defende-la.
            Em hipótese alguma pretendemos afirmar a existência da Parapsicologia no mundo científico, e sim a expor, apresentando as divergências entre a mesma e a ciência, cabendo ao leitor definir sua própria opinião em relação a esta pseudociência.
             PARAPSICOLOGIA EM MAIS DETALHES
            As origens dessa pseudociência não podem ser estabelecidas, pois se perdeu na história da humanidade quase todos os documentos que relatem sobre. A sua origem oculta aumenta ainda mais a descrença por parte da Ciência, pois fica difícil crer em algo que não possui origem determinada.
            Muitos parapsicólogos reivindicam o fato da parapsicologia não possuir aceitação devida e ser considerada uma pseudociência dentre o universo científico. Outros representantes vão ainda mais longe. Afirmam que esta é uma ciência já reconhecida.             Mas o que é certo de se afirmar, é que não ocorre a aceitação da ciência com esta e outras pseudociências. Em resumo, a parapsicologia ainda carrega o título de pseudociência.
            Todo estudo que é realizado gira em torno de um objetivo. Portanto, a parapsicologia também possui um objeto de estudo, qual seja, os fenômenos paranormais. Tais fenômenos fogem de toda a normalidade e são inexplicáveis através de um meio natural ou de uma teoria científica. As pessoas que possuem a capacidade de desenvolver estes fenômenos, como a telepatia (leitura de pensamentos ou sentimentos de uma pessoa) são denominadas sensitivas. Existe ainda a hipótese de que esses fenômenos são ocasionados através do inconsciente, uma área do cérebro que é induzida por símbolos.
            Não há muitas experiências que obtiveram resultados capazes de mudar a posição de pseudociência da Parapsicologia. As que tiveram resultados bem sucedidos são de números insignificantes e muitas delas não possuem muita credibilidade, pois foram comprovados muitos atos fraudulentos, o que implica ainda mais a situação indefinida da parapsicologia.
            Os fenômenos, quando comprovadamente fraudulentos, dificultam ainda mais a aceitação da parapsicologia no rol das ciências. A maioria deles são realizados buscando alcançar resultados secundários, quer financeiros, ou para alcançar a fama e nunca em prol da pseudociência estudada.
            Os congressos internacionais de ciência psíquica, nome dado primordialmente à ciência dos fenômenos paranormais, possuíam o objetivo de classificar e denominar para a ciência os fenômenos paranormais, sendo que o primeiro foi realizado em Copenhague, no ano de 1921, o segundo em Varsóvia no ano de 1923 e o terceiro em Paris, no ano de 1927, presidido por Richet, nome importante da Parapsicologia.
            A Segunda Guerra Mundial desviou os interesses. No início da década de 30, o professor Joseph Banks Rhine criou um laboratório de Parapsicologia na Universidade Duke. Rhine foi o fundador da Parapsicologia moderna.
 FENÔMENOS PARANORMAIS
            Os fenômenos paranormais são inexplicáveis cientificamente, pois não possuem teorias que permitam explica-los e não se verificam repetidas vezes. São de natureza desconhecida, contrariam toda a normalidade e ocorrem sem o controle do homem. A hipótese mais aceita é que sejam ocasionados pelo inconsciente, porém, não existem estudos detalhados e seguros que comprovem esta teoria, devido à complexidade desses fenômenos. Alguns fenômenos classificados por parapsicólogos :
            Fenômeno Psi: é um termo técnico sem nenhuma outra intenção senão a de mencionar o desconhecido mecanismo mental, que não só produz efeitos paranormais, como os próprios fenômenos decorrentes desses efeitos.
            Fenômeno Psi-Gamma: são fenômenos subjetivos, não possuindo nenhum detalhe que implique ação no mundo material de forma objetiva.
            Fenômeno Psi Kappa: são fenômenos objetivos. Compreendem a psicocinesia (ação direta da mente sobre o mundo físico), bem como todos os demais fenômenos paranormais que impliquem ação nos objetos do mundo material.
Os principais fenômenos paranormais são descritos a seguir:
            Hiperestesia Direta: hiperestesia significa exaltação. Hiperestésico é que capta e pode manifestar estímulos mínimos. De algum modo, todos somos hiperestésicos, isto é, todos somos capazes de captar com os sentidos, estímulos mínimos. Às vezes estes estímulos ao tão pequenos que o inconsciente não tem modo de reagir e cair na conta da percepção hiperestésica inconsciente. São sensações inconscientes.
            Hiperestesia Indireta (HIP): todos os nossos atos psíquicos, de qualquer espécie, conscientes ou inconscientes, pensamentos, recordações, sentimentos, se traduzem ou são acompanhados por reflexos físicos de diversas ordens. Através deste mecanismo, os pensamentos de qualquer pessoa passam às demais pessoas presentes no mesmo ambiente. Tudo que nós sentimos e imaginamos, passa e não pode deixar de passar às pessoas que estão presentes. Essas pessoas, inconscientemente, captam de uma forma direta os reflexos sensoriais indiretamente os pensamentos ou os atos psíquicos que os provocaram.
            Pantomnésia: além de sábio, o inconsciente não esquece nada. Outra faculdade inconsciente, comum a todo o gênero humano, é chamada Pantomnésia. Por meio da hipnose ou de associações, testes, drogas, etc; o psiquiatra poderá obter, algumas vezes, do inconsciente, recordações que o auxiliem na recuperação dos pacientes. Pela hipnose se chegou, há bastante profundidade do arquivo inconsciente.
            Xenoglossia: é a faculdade que possui o inconsciente de falar línguas. Nosso inconsciente é a maior escola de línguas. Em Xenoglossia prescindimos da fraude. Por uma simples fraude pode-se atrair a atenção, durante anos de muitos sábios como de fato existiram fatos concretos.
            Telergia: Designava a excitação que devem receber os centros motores e sensoriais da pessoa, de um modo mais ou menos direto, que poderíamos chamar telérgico. Os fenômenos parapsicológicos de efeitos físicos, extranormais, sejam quais forem, não seriam mais que exteriorizações e transformações da energia do organismo do dotado: a essa energia fisiológica exteriorizada e transformado para realizar fenômenos parapsicológicos, chamamos de Telergia.
            Telecinesia: a ação parapsicológica sobre objetos distantes, comandados, às vezes, até pela vontade consciente, porém geralmente pelo inconsciente é um fenômeno que, desde a mais remota antiguidade e em todos os povos se atribui a certos dotados.
            Ectoplasmia: conhecemos a telergia que poderíamos descrever como uma força psicofísica exteriorizada. Algumas vezes esta forma está condensada, como já vimos, apresentando-se até visivelmente. Uma força condensada dirigida pela psicobulia e dependente dela, teoricamente poderia ser modelada. Ao menos a telergia visível possui diversas formas.  A exteriorização desta substância, a sua formação externa, maiôs ou menos modelada recebe o nome de ectoplasmia ou, em concreto, ectoplasma. O termo foi criado por Richet. Ectoplasmia designa o fenômeno. Ectoplasma, a substância.
            Fantasmogênese: entendemos por fantasmogênese a produção ectoplasmática de um fantasma inteiro, ao menos aparentemente de pessoa, animal ou objeto. O verdadeiro fantasma não é uma aparição meramente subjetiva, mas tem certa consistência material, porém mais ou menos tênue, mais ou menos transparente, com peso reduzidíssimo em comparação com o peso do modelo reproduzido.
            Precognição: é toda predição real de um acontecimento futuro, através do conhecimento direto do porvir, sem a utilização dos recursos somáticos normais. As precognições, por suas características se enquadram no grupo dos fenômenos paramentais.
            Telepatia: Define-se a telepatia como a “percepção paranormal do conteúdo de um ato psíquico”. A transmissão de pensamento ou a adivinhação do pensamento é só um aspecto da telepatia, não abrangendo todos os tipos de telepatia. O percepiente capta em meu inconsciente, por exemplo, idéias que eu captei inconscientemente em outra pessoa ou na realidade física. O inconsciente de uma pessoa (A) capta algo por telepatia, mas seu consciente não fica sabendo, Uma outra pessoa (B) que está junto com (A) pode captar por simples HIP em (A) o que (A) captou por telepatia.
            Levitação: por levitação designa-se o levantamento – acompanhado ou não – de um movimento de transladação do corpo humano no espaço. Truques de levitação são inúmeros e com várias técnicas de realização. Mas existe a levitação autêntica. Em nenhuma levitação, considerada autêntica, sem truque, é levanta outra pessoa. Só pode levitar-se o próprio dotado. Outra pessoa só será levitada, se o dotado atuar sobre o instrumento onde aquela estiver sentada, como uma cadeira, por exemplo. É que o ser humano pode atuar parapsicologicamente, por força física sobre si mesmo, não sobre outra pessoa. Casualmente suas levitações foram observadas por uma ou mais pessoas. A levitação poderá ser exercida por alavancas ectoplasmáticas apoiando-se no chão. Por essa Teoria mecânica, a gravidade seria equilibrada por uma força igual dirigida de baixo par cima. Por ectoplasma se endente a energia na qual se tenha visto o ectoplasma. Compreende-se que a levitação venha acompanhada por outros fenômenos se estes de devem à telergia. É comum um fenômeno telérgico vir acompanhado de outro também telérgico, por exemplo: telecinesia, acompanhada de luzes (fotogênese), de pancadas (tiptologia), de odores (osmogênese), etc.
            Clarividência: é o conhecimento psigâmico de coisas objetivas, físicas. Diferente da Telepatia, que consiste em conhecer não diretamente a realidade física, mas o conteúdo de um ato psíquico subjetivo: os pensamentos, imaginações, sentimentos ou desejos de uma pessoa.
 INCONSCIENTE E INCONSCIENTE COLETIVO DE JUNG
             Inconsciente
 O inconsciente não é um órgão nem um lugar no cérebro ao ver da ciência, e sim um método de trabalho mental para lidar com informações sem precisar tomar atitude deliberada. Ele é cada vez mais uma ferramenta de trabalho mental que executa tarefas fundamentais. O inconsciente não funciona somente como uma caixa em que se depositam informações para atividades futuras atividades mecânicas.
Inconsciente por Freud
Freud diz que o inconsciente é uma espécie de porão onde fica guardado o que não se quer mostrar, mas que pode revelar seu conteúdo com a ajuda de uma lanterna. Ele acreditava que essa parte de cérebro guardava fatos e sentimentos que o indivíduo na tem coragem de contar para si mesmo, e por isso, esqueceu. Seria o caso de um garotinho com desejo sexual por sua mãe, mas como a sociedade reprime esse comportamento, ele reprime. Segundo a psicanálise, o material inconsciente não fica escondido para sempre, mas também não pode ser recuperado a qualquer momento. Tudo fica trancafiado e só aflora por meios de sonhos, de piadas e atos falhos. Se forem bem interpretados podem revelar pistas dos male que afligem os pacientes.
 Inconsciente Coletivo de Jung 
            Quando Jung estudava os sonhos de seus pacientes ele procurou dedicar-se pelos meios de expressão do inconsciente. Os sonhos pessoais de cada um de seus pacientes os intrigavam pela semelhança dos temas culturais e mitológicos universais, ainda mais quando o paciente não conhecia nada sobre mitos ou mitologias. Essas semelhanças levaram Jung a descobrir que, além do inconsciente pessoal (inconsciente que pertence ao indivíduo, constituído pelos seus desejos e ímpetos infantis reprimidos e por inúmeras experiências esquecidas, exclusivo de cada um) o ser humano possui o inconsciente coletivo.
            O inconsciente coletivo é um estrato do inconsciente mais profundo que o inconsciente pessoal. É o material desconhecido de onde emerge a nossa consciência. É onde estariam as figuras, símbolos e conteúdos arquétipos de caráter universal. Arquétipo é o conteúdo do inconsciente coletivo. Representa também imagens ou símbolos do inconsciente coletivo. 
            Enquanto o inconsciente pessoal consiste fundamentalmente de material reprimido e de complexos, o inconsciente coletivo é composto fundamentalmente de uma tendência para sensibilizar se com certas imagens, ou melhor, símbolos que representam sentimentos profundos de apelo universal, os arquétipos: da mesma forma que animais e homens parecem possuir atitudes inatas, chamadas de instintos, também é provável que em nosso psiquismo exista um material psíquico com alguma analogia com os instintos. PSICANÁLISE
             É a pseudociência que procura descobrir as origens e as causas dos estados mentais. Saber o porque da razão de tais estados existirem, o motivo, a manifestação, os desejos, emoções o porquê das pessoas simplesmente “esquecerem”. A psicanálise procura descobri o porquê de tais fatos.
            O pioneiro e mais conhecido psicanalista foi Freud. O que será relatado a partir do próximo parágrafo são conceitos e idéias de Freud. Muitas teorias de Freud já foram derrubadas. Apresentaremos conceitos que definirão superficialmente a nossa misteriosa e grandiosa psicanálise.
            A psicanálise parte do princípio de que, para descobrir os diferentes fenômenos mentais, ela terá que recua até o mais remoto passado do indivíduo. As imagens e os, digamos assim, “arquivos” de lembrança que existem em sua mente, são compostos por registros de lembranças desde quando você era bebê até última coisa que você viu. Tudo está em sua mente. Nada é esquecido. Lembranças que você armazenou quanto bebê estão e continuarão em sua mente para o resto de sua vida.
            Os atos que você pratica hoje tem uma relação com tudo que está em seu subconsciente. O que está em seu subconsciente são todas as lembranças que estão armazenadas em toda sua vida. Nada que você imagina é destruído, as lembranças se desaparecem e tornam-se invisíveis por estarem cobertas. Essas lembranças tornaram-se inacessíveis para a consciência por estarem “enterrados” mais no fundo na mente, mas não deixam de existir. O que foi “enterrado” na sua mente pode voltar a ser lembrado através da hipnose. Como provar isso? Como provar que nada foi esquecido? Para provar isso precisamos conhecer todas as impressões que alguma vez armazenamos na memória, ou que alguma vez atuaram sobre o nosso espírito, assim tentando trazer estas “lembranças enterradas” novamente à consciência. Como? A ciência não vê nenhum método possível para este fato ser concretizado.
 INSTINTOS E SENTIMENTOS SEGUNDO FREUD
 Mostraremos aqui a explicação que Freud apresentava em relação aos sentimentos. Imagens que vemos nos faz pensar na seguinte questão: “o que os olhos vêem o coração sente?”. Ou poderemos ir mais fundo: “o que o coração sente os olhos não vêem?”. Infelizmente não enxergamos os sentimentos, assim não podemos estuda-los. Mas para que estudar os sentimentos? Para que estudar o que não vemos? Por que entender o que não vemos? E os nossos instintos? Onde estão? Onde se manifestam? Os sentimentos nada mais são do que manifestações de nossos instintos, instintos que nossa mente nunca entenderá. Os nossos instintos são equilibrados. Quanto mais você ama algo você está disposto a odiá-lo na mesma freqüência.
            Precisamos abrir portas de nossas mentes para que nosso subconsciente armazene imagens e com estas imagens abriremos uma segunda porta, a porta dos sentimentos.
            O Sentimento (instinto) está assimilado a qualquer imagem ou objeto. O subconsciente entende o que os olhos apenas observam, assim fazendo com que o espírito de nossos corpos materiais crie os sentimentos. Estes sentimentos estão relacionados com lembranças capturadas pelos sentidos humanos, que foi entendida pelo subconsciente e transformada, com a ajuda do instinto em sentimentos.
            Então: “o que os olhos não vêem o subconsciente armazena; o que o subconsciente armazena o espírito vê; e o que o espírito vê o coração sente!!! Voltamos a seguinte questão: Devemos seguir nossas vidas apenas com os olhos do espírito? Não podemos esquecer que além de nosso corpo material temos no nosso corpo espiritual. Este segundo e que se responsabiliza por nossos instintos, e, o corpo material, é o manifestador dos sentimentos impulsionados pelo instinto.
 QUERER É PODER
            Aqui mostraremos como a psicanálise entende o fato de “querer é poder”.
            O fato de um homem querer algo já basta para que este mesmo “algo” seja seu objetivo. No seu subconsciente o ser humano armazena pequenas imagens do seu “querer” fazendo com que, com um devido esforço mental, o consciente se preocupe com o objetivo do querer. No seu inconsciente estão o “poder” do “querer”. Esse “poder”, com o devido esforço, passa para o subconsciente, que é lido pelo consciente que, com a força instintiva do espírito, faz com que o “querer” seja realizado em forma de satisfação no mundo material.
            Devemos sempre nos concentrar no objetivo do “querer”, analisarmos ele de todas as formas possíveis, assim abrindo portas para o “poder” que está no inconsciente passar para o consciente, que será realizado pelo corpo material em forma de satisfação ordenada pelo espírito que obedece ao instinto. Tentamos perceber o porque da ganância e satisfação que nosso corpo material nos mostra, mas o quanto mais paramos para pensar nisso mais o tempo se perde. O corpo é uma coisa diferente do espírito que é diferente da mente.
  A NATUREZA INCONSCIENTE DA FUNÇÃO “PSI”
            As experiências realizadas até o presente momento evidenciam que a telepatia , a clarividência, a precognição e a retrocognição não podem mas ser negadas, é o que afirmam os parapsicólogos. Estes fenômenos são explicados como decorrentes de estranhas propriedades ainda ignoradas da mente. A maioria dos psicólogos não se preocupa com a natureza última da mente nem tampouco com a relação entre mente e corpo.
O importante a ser destacado é a natureza inconsciente da função Psi. Isto se evidência pelo fato de que os sensitivos paranormais,na maioria, não tem controle voluntário e consciente sobre suas faculdades paranormais. A inconsciência da função Psi é uma das características mais mas notáveis, tendo despertado a atenção de pesquisadores que consideram a função arcaica de nossa mente.
Com a relação à inconsciência da função Psi, Hernani Andrade propôs um esquema interessante da provável organização da mente em seu livro Parapsicologia Experimental. Neste esquema são representadas duas zonas principais, o consciente e o inconsciente. Cada parte dessas, são subdivididas em mais duas que representam as funções subjetivas e objetivas. Na região do consciente, está a percepção dos sentidos, e na região do inconsciente, existe uma certa relação entre o inconsciente com as funções conscientes segundo o autor.
GNOSE
            A palavra GNOSIS vem do grego e significa, “CONHECIMENTO UNIVERSAL”. É a sabedoria que abrange todos os ramos de estudos existentes: filosofia, psicologia, astrologia, astronomia, medicina, alquimia, metafísica, anatomia oculta, ufologia, antropologia, teosofia, etc. É a síntese entre os conhecimentos exotéricos e esotéricos.  Quando nos referimos a GNOSIS como instituição, encontramos uma Escola de Filosofia que se dedica ao estudo da natureza interna dos seres humanos, visando adquirir o conhecimento de si mesmo e do universo.
            GNOSIS é o conhecimento que apresenta como síntese uma sabedoria transcendental e transformativa, onde se ensina a humanidade a ver, ouvir e apalpar todas as coisas que até o momento se mostraram como grandes mistérios e enigmas. A GNOSIS é o ocultismo prático, filosofia suprema, que possui todos os conhecimentos científicos, cabalísticos, herméticos e sagrados. É guardiã dos grandes mistérios iniciais que outrora possuíam os magos e que só eram ensinados nas Grandes Escolas de Mistérios.
            GNOSIS é funcionalismo natural da CONSCIÊNCIA  que permite o conhecimento de si mesmo, que conecta o homem com o Círculo da Humanidade Consciente. A GNOSIS é tão antiga quanto o homem e tão grande quanto o espaço infinito, pois encerra o conteúdo de toda a sabedoria e conhecimentos múltiplos do nosso planeta, mundo, sóis e galáxias que giram em suas órbitas dentro do espaço sem limite
 CARTAS ZENER
            Foram desenvolvidas pelo Doutor Zener para desenvolver pesquisas de telepatia e clarividência e muito utilizadas pelo professor Rhine. É também chamado de cartas de ESP ou baralho Zener. O baralho é composto por vinte e cinco cartas sendo que só possuem cinco símbolos, desta forma, deve haver cinco cartas repetidas de cada figura. As cartas são embaralhadas à mão. Corta-se o baralho e as duas partes são misturadas. O paciente é colocado longe ou perto das cartas, ele deve enumerar na ordem em que elas estão superpostas, procurando adivinhar cada carta. Segue-se esse processo com as 25 cartas. São feitas anotações de todos os palpites do paciente. Resta indagar qual é a causa dos resultados serem muitas de número de coincidências elevadas. Ao ver científico, pode-se comparar os grandes resultados a apenas simples coincidências.
CIÊNCIA
            A ciência pode ser definida como a investigação metódica, causal e sistemática da realidade, objetivando responder questões e solucionar problemas e desenvolver de modo mais efetivo os procedimentos para se obter respostas e soluções. Um dos aspectos mais importantes é a sua característica de produzir leis e teorias capazes de permitir o domínio ou manipulação da realidade, assim, um conhecimento para ser científico deve possuir leis e teorias capazes de permitir a predição, a explicação, a descrição e o controle dos fenômenos abordados. A replicação dos fenômenos abrangidos pelas leis e teorias é um aspecto importante no conhecimento científico. Os fenômenos paranormais possuem como característica a irrepetitibilidade. Isto implica que para ser científica, a parapsicologia necessitaria produzir testes repetitivos.
            A parapsicologia utiliza de métodos de investigação recolhidos de outras ciências, como a estatística, a eletrônica, a tecnologia da biomedicina, computadores, etc. Pelo rigor dos seus métodos poderia ser considerada uma ciência, mas inexistem teorias.
 CONCLUSÃO
            A ciência e a parapsicologia seguem caminhos totalmente contrários. A ciência já possui seus padrões e características estabelecidas, das quais a parapsicologia é desprovida.
            A ciência somente aceita como científico, o que possui uma teoria, a qual deva se enquadrar nas leis da natureza. As pseudociências em geral, não possuem teorias e a maioria das que foram formuladas não conseguem estabelecer meios físicos para a explicação, defendendo a idéia de que os fenômenos paranormais obedecem às leis naturais e não se enquadram aos meios físicos, argumentando que as leis da natureza que são seguidas, ainda não são compreendidas pelo homem.
            Deste modo, não somente a parapsicologia, mas todas as pseudociências, têm muito ainda o que desenvolver no que diz respeito a seus conceitos, para serem aceitas pela ciência.
BIBLIOGRAFIA
Livros:
ANDRADE, Hernani Guimarães. Parapsicologia Experimental.São Paulo
ARESI, Albino. Fundamentos Científicos da Parapsicologia.São Paulo, 1978
FORDHAM, Frieda.Introdução a parapsicologia de Jung. 1982
JUNG, Carl Gustav. O Pensamento vivo de Jung.1986
MARINUZZI, Raul. Parapsicologia Didática. Rio de Janeiro,1977
QUEVEDO, Oscar Golçalves. O que é Parapsicologia. São Paulo,1974
SILVA, Gastão Pereira do. Parapsicologia, Enciclopédia de Psicologia e Psicanálise. Belo Horizonte,1968
TINOCO,Carlos Albeto. Parapsicologia e Ciência, Origens e limites do conhecimento Parapsicológico. São Paulo, 1993
Sites:
Conceitos de Parapsicologia
Fenômenos Paranormais
Autores (as) do Artigo
Ana Paula Krevoruczka
Bruna Oliveira
Guilhermo Malanca
Larissa Gonçalves
Vicente Carrano
Eduardo Andrade

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