Homilia do primeiro domingo da quaresma ano C: A fidelidade ao Senhor


Por: Pe. Tarcísio Avelino, OMD
O tema da liturgia deste terceiro domingo da quaresma é a liberdade a felicidade que devemos ter em Jesus Cristo.
Uma das consequências de Deus ter criado homens e anjos livres é que quando tiveram seu momento de escolha alguns dos Anjos chefiados por Lúcifer se recusaram a servir a Deus por toda eternidade não aceitando a visão beatífica. Desde então a maldade entrou de tal maneira no coração de Lúcifer que ele não cessa de tentar os filhos de Deus os homens. A liturgia de hoje nos mostra que mesmo tendo vindo Jesus libertar humanidade da escravidão do pecado, Lúcifer não cessa de tentar os homens. Deus poderia mas não retirou a liberdade que Lúcifer nos tentar pois o criou livre. A optar por criar nomes e os anjos livres. Deus aceitou sofrer as consequências que dai adviria e a liberdade continuar tentando os homens até o juízo Final quilos feira adquiriu com sua rebelião a Deus é uma dessas consequências. E, pelo que o Filho de Deus não se torna homem como nós também se sujeito a tentação do maligno como nós vemos no Evangelho de hoje.
Todo povo tem a sua Epopeia  é que é o momento em que tomando consciência dos laços que os une e do destino aqui são chamados tomem consciência que são povo e como povo alcançam a sua libertação geralmente em lutas pela independência. Assim a epopeia dos israelitas é o êxodo. Por toda vida Israel se lembraria em suas celebrações e nos acontecimentos daquele momento em que puderam sair da escravidão do Egito sendo que Israel reconhece até hoje que foi Deus quem os libertou da escravidão do Egito e na primeira leitura vemos a primeira profissão de fé do povo de Deus que ele sempre repetiam ao celebrar ano aumente sua Páscoa, sua epopeia que foi o momento de sua libertação do Egito, A passagem da escravidão para a Libertação na nova terra que Deus havia para eles preparado.
A segunda leitura nos mostra que também o cristão tem a sua epopeia ou seja: o momento em que se constituíram como povo que coincidiu com o momento de sua libertação, e esse evento foi para nós justamente a Páscoa do Senhor Jesus que também nós como os israelitas professamos antes de fazermos parte deste povo de Deus pelo batismo. Por isso a segunda leitura diz que é crendo de  de coração e professando a fé com a boca que se obtém a salvação. Porque embora salvação já tenha sido dada por Cristo a todos, ela só é recebida por aqueles que provam para comunidade cristã pelo testemunho de sua fé que adere aderem a Cristo pela fé por isso receberam dos cristãos batismo pelo qual passaram a fazer parte deste povo este novo povo o povo formada pelos filhos de Deus que é a igreja. " É crendo de coração que se obtém a justiça " porque acreditando que Cristo morreu pela nossa salvação passamos a receber o dom gratuito de nossa redenção operada na cruz na qual justo morreu pelos injustos fazendo nos justos perante Deus. " E é professando a fé com os lábios que se obtém a salvação ". Não só porque se prova para aqueles que vamos conferir o batismo que nós aceitamos e queremos receber a redenção oferecida por Cristo como também porque é pela fé que outros aderiram a Cristo e a fé vem pelos ouvidos sendo que São Paulo pergunta como crerão se não tem quem pregue? Assim com essa afirmação da primeira leitura estamos aprendendo que ninguém se salva sozinho só somos salvos estamos dispostas a testemunhar a nossa fé para que outros também o sejam pelo nosso testemunho.
Se a Páscoa é o evento central que nos constituiu como novo povo de Deus, no entanto, o Evangelho nos mostra que essa passagem definitiva, ou seja, a passagem da morte para vida só se dará no juízo Final, até lá teremos que combater sempre com o Maligno no que não cessará nos tentar para nos subgar novamente porque tem inveja de nós que permanecemos filhos de Deus enquanto ele se excluiu da benção e proteção de Deus por livre espontânea vontade.
Depois que o Espírito Santo ungiu Jesus para sua missão pública de sofrer e morrer por nós, o Espírito Santo o conduziu ao deserto não só para,  com suas tentações nos dar a lição de como vencer o combate,  como também para nos merecer as graças necessárias para vencemos esta batalha. Assim Jesus nos ensina que a batalha travada entre nós e satanás enquanto dura nossa caminhada sobre a face da terra se constitui em três tentações que são a cabeça de todas as outras tentações: a primeira batalha é a batalha para vencer a tentação de preencher com bens materiais o vazio que só Deus pode preencher representada pela tentação de satanás a Jesus no sentido de que transformasse pedras então para matar sua fome e Jesus disse não só de pão vive o homem mas de toda palavra que sai da boca de Deus o que significa dizer que foi pela fé testemunhada pelos lábios de outros que fizeram chegar aos nossos ouvidos a palavra de Deus, é que nós recebemos o batismo pelo qual Espírito Santo passou  habitar em nós preenchendo o abismo que Deus criou para que pudesse fazer em nossa morada. A segunda tentação que devemos combater é a de dominar os outros, é a tentação do pecado original de querer ser como Deus para que sejamos adoradas como Deus é o que Jesus responde também com a palavra de Deus: " Adorarás somente ao Senhor teu Deus ".  Ele fica que não podemos adorara dois senhores ao mesmo tempo ou estamos nós no centro ou está satanás ou está Deus. Se não colocamos Deus no centro de nossas vidas outras coisas ocuparã este lugar. Não há escolha. A segunda tentação sofrida por Jesus é a de se lançar no precipício para que escapando com vida ou morrendo e ressuscitando prova ando o que é filho de Deus pudesse atrair a atenção de todos. É a tentação do sucesso. Aqui nosso senhor mostra que arriscar a vida para ficar famoso, Como a prática dos esportes radicais por exemplo, ou ir para uma festa tendo que passar por lugares muito perigosas tarde da noite com a desculpa de que Deus protege, isto é tentar a Deus. Nos protege sim é claro e sempre mas é preciso fazermos a nossa parte.
Assim a conclusão que chegamos hoje em nossa pregação é que se a Páscoa é o evento central de nossa fé que nos constituiu como povo de Deus nada mais justo do que uma longa preparação de 40 dias de jejum e penitência para nos abrir as grandes graças o melhor a todas as graças que jorrarão para o mundo que nos vieram pela cruz de Cristo. 40 dias porque faz memória aos 40 anos em que o povo de Deus se tratar ou para entrar na terra prometida de cana. Faz também memória os 40 dias que Jesus jejuou no deserto para se preparar para sofrer e morrer pela nossa salvação.



















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