HOMLIA DO 32º domingo do Tempo Comum " A religião que agrada a Deus"

Por: Pe. Tarcisio Avelino,OdM

Para mostrar a religião que agrada a Deus a liturgia de hoje comparar a religião de Cristo e  de duas viuvas com a dos ricos que depositavam grandes quantias como oferta no templo e com a religião dos doutores da Lei.
Inicialmente é preciso deixar claro que filosoficamente o termo RELIGIÃO significa religar o homem  à Divindade, por uma série de práticas que se acreditaria agradar à divindade de cada cultura. Então se fôssemos escolher uma religião que fosse melhor doqueiro outra seria aquela que melhor cumprisse sua função de, com suas práticas , unir o homem à sua divindade.
Neste sentido a cristã supera todas as outras, porque, como Lemos na segunda Leitura, Deus, através de Seu Filho Jesus venceu o abismo infinito que dEle nos separava e se tornou o único sacerdote que por ter se tornado homem sem deixar de ser Deus é o único que pode realmente ser considerado sacerdote e religioso por excelência porque se oferecendo ao Pai em nosso lugar, também se fez a vítima sem mancha de valor infinito capaz de saudar todas as dívidas de nossos pecados. Assim, depois de Cristo a humanidade pode conhecer a religião mais perfeita é aquela que imita a Cristo que não só deu tudo o que tinha como também se deu todo inteiro para restabelecer a comunhão entre o homem e Deus.
Neste sentido a religião das duas viúvas, a de Sarepta e a que no Evangelho pôs tudo o que tinha na oferta do templo nos mostra que a religião que agrada a Deus é a aquela pela qual o homem da tudo o que tem é se dá todo a Deus não só porque crê na Sua Providência que não deixa nada faltar a Seus filhos, como também como reconhecimento e gratidão por tudo o que Ele nos faz possibilitando, com sua oferta que a Igreja prossiga com seus trabalhos de Evangelização pelos quais faz Deus mais conhecido e amado no mundo, devolvendo o sentido, pela fé,  à vida dos que, como os doutores da Lei preocupados mais com seu sustento do que com a glória e em socorrer os necessitados como é tarefa de todo crente, vivem uma religião de aparência que Jesus chama de fingida, perigo que todos nós corremos se, comungando na mesa da Eucaristia nos deixamos dominar pelo egoísmo que nos fecha a Deus e nos faz ignorar as necessidades de nossos semelhantes totalmente contrário ao exemplo que nos deixáramos primeiros cristãos os  quais a Bíblia afirma que tinham tudo em comum e qu não havia necessitados entre eles.

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