Homilia do terceiro domingo do advento domingo da alegria

"
Alegrai-vos sempre no Senhor "
 Por Pe. Tarcísio Avelino,OMD
O tema deste terceiro domingo do advento é o tema da alegria. Por isso a primeira leitura já nos adverte logo alegrai-vos sempre. Mas como alegrar no sempre no meio de tanto caos e tantos problemas? A segunda leitura continua dizendo " No Senhor ". O que significa alegrar-se no Senhor? Significa colocar somente em Deus a sua alegria. Mas no mundo de tantas religiões em qual Deus devo me alegrar? No Deus da primeira leitura a qual também nos convida nos alegrarmos porque Deus revogou a sentença que pesava contra nós. Ou seja, quando mundo todo tinha sua consciência pesada e cada um com seu deus, Cada cultura com a sua divindade esperava por punição, o Deus único e verdadeiro enviou seu Filho único como uma criança pequenina, que com seus bracinhos abertos atrai a todos pela ternura que qualquer criança recém-nascida desperta nos corações mais endurecidos, Deus revela sua ternura por cada um de nós, a primeira leitura diz que ele vem para salvar que não é para termos medo pois ele está no meio de nós. Ele é o Emanuel O  Deus conosco, que pela história provou que caminha com seu povo.
A segunda leitura continua dizendo porque devemos nos alegrar: " o senhor está perto " este foi o anúncio de João Baptista e o natural seria que todos perguntassem aquilo que o Evangelho de hoje mostra que sua pregação despertou em todos aqueles que o procuravam no deserto: o desejo de conversão o desejo de mudança: "o que devemos fazer?" E o evangelho cita três categorias de pessoas interessadas na conversão em primeiro lugar as multidões as quais João Baptista responde: " quem tem duas túnicas de quem não tem " revelando que para colhermos os frutos deste tempo do advento no qual esperamos a vinda de um Deus que se dar nós como criancinha precisamos partilhar aquilo que temos, do contrário com o coração ambicioso, e apegado a tantas coisas, não haverá espaço para O Menino-Deus nascer, do mesmo jeito que não houve lugar para ele nas hospedarias. 
A segunda categoria de pessoas desejosas de conversão que perguntam o que devem fazer para João Baptista são os cobradores de impostos, classe odiosa pelos judeus porque eram funcionários do Império Romano encarregados de cobrar os impostos e que por não haver naquela época legislação que controlasse o modo de cobrar os impostos, Os exponha particularmente perigo da desonestidade fazendo as cobrar mais do que o devido para embolsar uma parte. Aos quais João Baptista responde que não deveriam cobrar mais do que o justo. Ao contrário das leis pesadas as quais os fariseus sobrecarregavam o povo desejo de ser fiel a Deus João Baptista não pede nada mais do que o fiel cumprimento do dever, seja a justiça que dá a cada um que ele é devido.
A terceira classe que procurar João Baptista desejosa de ser converter São os soldados geralmente recrutados entre os próprios marginais homens violentos e inescrupulosos, que por isso não hesitavam em usar da força para extorquir bens dos mais fracos aumentando O seu tão magro salário. A este João Baptista responde para não usarem da própria força para se prevalecer sobre os mais fracos e muito menos para estoquir deles o que precisavam para seu sustento. 
No conselho que João Baptista dar a essas três categorias de pessoas que, tocadas pela sua pregação, pela proximidade do Messias, perguntava o que deviam fazer, está o segredo da felicidade verdadeira, o segredo da alegria cristã que é a consciência em paz no fiel cumprimento do deixa ver que o estado de vida de cada um nos impõe.
A coerência de vida de João Baptista era tal,   que conferia as suas palavras tamanha autoridade, que  até o haviam confundido  O Messias, ao que João Baptista responde com argumentos que ressaltam o imenso abismo que há entre ele e o Messias dizendo que não era digno de desatar-lhE  a sandália, Lembrando que a função de desatará sandálias era próprias dos escravos, com isso João Baptista ressaltar que diante do Messias ele não é mais do que um escravo. O segundo argumento que ele usa para não ser confundido com O Messias É a comparação entre o batismo que ele traz, um batismo simbólico de conversão, com o batismo do Messias, seu batismo de revezava despertar o arrependimento dos pecados, o batismo que o Messias inauguraria traria a remissão dos pecados, trata-se de um batismo transformante capaz de apagar o pecadores nossas almas e nos transformar em filhos de Deus, capacitando nos agir como Deus até recobramos plenamente a imagem semelhança de Deus em nós e um dia podermos nos unir com Ele eternamente.
" Alegrai-vos sempre no Senhor " " Porque o senhor está perto ". Está perto porque venha nós todo dia quando graça da Eucaristia e com as graças atuais que nos capacitam a fazer o que devemos fazer a cada momento, está perto porque a cada dia que passa aproxima seu dia de nossa morte quando nossa alma sair ate nosso corpo e encontrar será com o juiz, o que não deve amedronta aquele que tem a consciência tranquila de estar se esforçando para seguir os caminhos do mestre;
Está perto porque está chegando o Natal quando na liturgia vamos colher os mesmos frutos dos pastores que foram até a manjedoura, está perto porque a cada dia que passa se aproxima o dia do juízo Final no qual ele voltará como juiz para julgar sim mas antes de tudo para dar a recompensa cada um conforme as obras praticadas fato que João Baptista contará com o agricultor que recolhe a palha para ser queimada e recolhe os grãos no celeiro. Se o Messias vier hoje como juiz nos encontrará como palhas ou como grãos? se estivermos como  povo diante de João Baptista preocupados com o que devemos fazer para nos converter e esperar o Messias e obedecer os conselhos dele com certeza seremos encontrados como grãos prontos para a colheita e ouviremos de Cristo as palavras  consoladoras: vinde benditos de meu pai tomar posse do Reino que estaá preparado para vós desde o princípio" assim seja

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