PORQUE USAMOS O HÁBITO



Queridos irmãos, a reportagem abaixo da a entender um pouco dos motivos pelos quais nós da COMUNIDADE DOS TERESINIANOS trazemos o hábito, é que numa sociedade na qual se afirma tanto os direitos de cada um, como por exemplo as leis que, justamente, condenam a homofobia por eles serem filhos de Deus por Ele amados como todos nós, essa mesma sociedade deveria também respeitar os direitos dos cristãos e se posicionar contra a cristofobia que tanto dão mostras de ser adeptos. Nós como católicos, embora rejeitemos categoricamente o pecado dos homossexuais, como todo e qualquer pecado, pois são ruptura com Aquele que, do nada nos criou só por amor e que se encarnou para pagar o preço de nosso pecado que é a morte, justamente porque o pecado é ruptura com Ele que é A Vida defendemos o respeito e a dignidade de pessoa de cada homossexual bem como de cada pessoa atéia ou qeue professe qualquer religião por isso só pedimos a mesma coisa que todas as pessoas pedem, respeito. Por isso eu publico essa reportagem abaixo para que possamos nos perguntar, será que o Brasil está querendo se encaminhar para este absurdo de ação cristofóbica da França?Jovem religiosa defende o uso público do hábito desafiando a Cristofobia


A Irmã Ana Verônica, oblata de São Francisco de Sales em Paris, foi convocada juntamente com vários outros professores de Filosofia ao Liceu Carnot, da capital francesa. O objetivo da reunião era combinar a correção de muitas provas da matéria que tinham ficado sem corrigir no fim do ano escolar.

Ela se apresentou como de costume: com o hábito completo do instituto religioso a que pertence.
Sua presença foi pretexto para um rebuliço. Professores laicistas e socialistas exigiram das autoridades do Liceu a expulsão da religiosa. Pretextavam que ela ofendia a laicidade e, de forma caricata e ofensiva, compararam seu hábito com o véu islâmico.
As autoridades nada fizeram, pois sabiam que o procedimento da religiosa era irrepreensível do ponto de vista legal.
Os professores laicistas exigiram que ela tirasse o hábito. “V. poderia ser mais discreta!”, desabafou uma professora laicista.
- “Eu não posso fazer melhor nem pior. Eu devo levá-lo”, respondeu a jovem religiosa.
Os jornais fizeram estardalhaço com o fato e o secretariado geral do ensino católico exigiu que a irmã Ana Verônica desse prova de “juízo” e comparecesse usando roupas civis.
Com tom sereno e respeitoso, mas firme, a freira respondeu a seus detratores em carta publicada pelo jornal parisiense “La Croix”, de 13-07-2011:
“Nós repetimos claramente que jamais tiraremos nosso hábito. …
“Um hábito religioso é o sinal da resposta a um chamado para se consagrar a Deus, que nem todos os batizados recebem.
“Desde 8 de setembro de 2004, data de minha entrada na vida religiosa, minha vida mudou muito e o hábito não é mais que a expressão visível disso.
“Comparecer agora de outra maneira, sem o hábito religioso, é uma coisa impossível para mim, pois eu não uso mais outros vestidos que não sejam os de minha consagração religiosa.
“Eu não sou religiosa por horas.
“Fazemos a profissão para viver seguindo Cristo até a morte.
“Esta consagração religiosa inclui todas as dimensões de nosso ser: corpo, coração, alma e espírito.
“O jovem homem rico do Evangelho recuou diante do apelo de Jesus para segui-Lo, quando Ele posou seu olhar sobre ele.
“Isso significa que a decisão de se consagrar a Deus não é fácil de tomar. Ela pressupõe certas renúncias…
“O hábito religioso é sinal desse fato. Ele pode, portanto, ser um sinal de contradição. Nós sabemos que nosso hábito não deixa indiferentes as pessoas. Ele é um testemunho da presença de Deus.
“Por meio dele nós relembramos, de modo silencioso mas eloqüente, que Deus existe neste mundo que se obstina a não querer pensar nem sequer na possibilidade da transcendência divina.
“Mas, Jesus nós diz no Evangelho que o servidor não é maior que seu mestre. Vós conheceis a continuação? “Se eles me perseguiram, eles vos perseguirão também” (Jn 15, 20).
“E Jesus acrescentou: “As pessoas vos tratarão assim por causa de Mim, porque eles não conhecem Aquele que me enviou” (Jn 15, 21).
A carta da corajosa irmã Ana Verônica causa viva impressão na França.
No Brasil, o PNDH-3 pretende banir os símbolos religiosos dos locais públicos e instalar um laicismo – na realidade, um anti-catolicismo mal disfarçado – como o francês. Para atingir sua finalidade extremada, não poderá deixar de tentar proibir as próprias vestes talares dos religiosos e das religiosas.
Fonte: http://www.ipco.org.br/home/ e http://www.rainhadosapostolos.com

5 comentários:

  1. Valeu irmã pela sua coragem.

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  2. Coragem e muita determinação“Eu não sou religiosa por horas." concordo plenamente! um hábito religioso é um sinal da resposta do chamado de Deus!é um testemunho da presença de Deus!através da renúncia dos escolhidos de Deus cada vez que olhamos para uma pessoa assim vestida não tem como não pensar em Deus! gostei muito! parabéns

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  4. Eu acho que se as pessoas se incomodam com as vestes dos religiosos é porque a consciência está acusando. Eu acho isso bom, pois está na hora de nós leigos pensarmos se nossa conduta e modo de nos vestirmos agrada a nosso Senhor ou se seguimos a moda e queremos ser mais bonitos e bem vestidos que os outros.O católico precisa assumir sua posição na sociedade. Trocar o luxo pela simplicidade, a vaidade pela austeridade e a gula pela sobriedade. Tudo que fizermos para Deus não é fanatismo, é prova de amor. Falo isso para mim mesma, essa é a minha busca, o meu ideal de vida.

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  5. Troquei até a foto, pois essa aí não sou mais eu. Também busco não me apegar as coisas terrenas e nem me preocupar com beleza nem riqueza. Sou casada e o único homem que devo chamar a atenção é a do meu esposo e de mais ninguém.

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