POR: PE. TARCÍSIO AVELINO, TF
A Liturgia
deste Segundo Domingo do Advento nos convida a, desde a concepção, começarmos a
esperar com Maria grávida este Menino que vai chegar no natal e, desde agora,
somos convidados a meditar no privilégio que Ela teve de ser concebida sem a
mancha do pecado Original, isso é o que significa celebrar sua Imaculada
Conceição, ou seja, sua concepção sem mácula, sem a mancha do pecado original,
porque de fato diz a Palavra de Deus que não há acordo nenhum possivel entre O
Bem e o mal, entre Deus e belial, portanto, convinha que o ventre que haveria
de trazer O Santo dos Santos fosse completamente limpo e sem mancha e para que
a predestinação que desde toda a eternidade Deus fez de cada um de nós de que
fóssemos santos e irrepreensiveis a Seus olhos, se desse de maneira que, todos
os que viessem depois desta nova mãe de todos os renascidos pela graça fossem
sem a mancha que a primeira Eva, mãe de todos os viventes tinha transmitido a todos
os que vieram depois dela. Convinha que fosse muito melhor o estado do homem
depois do pecado, no momento em que Deus lhe redimiu do que antes como nos fala
o proprio S. Paulo dizendo que “onde abundou o pecado superabundou a graça”. Assim,
a nova Eva, Maria, foi, em previsão dos méritos do filho, preservada da mancha do pecado original para
que, a partir do primeiro Filho nela gerado, fossem gerados, sem mancha, os que
pela graça, haviam, desde toda a eternidade de ser semelhantes a Deus pois fomos
predestinados a sermos seus filhos adotivos, ou seja, “santos como nosso Pai
Celeste é Santo”.
Convinha que
fosse imaculada Aquela que geraria O Imaculado e que, pelas graças que dEle nos
viriam por meio dela nos fizessemos, pelo batismo, filhos de Deus.
Se foi pela
desobediencia da primeira mãe que entrou a mácula no mundo em todos os filhos
dela, como vemos na Primeira Leitura, convinha que pela obediencia de outra
mulher pudessem ser purificados da mancha original todos os que por meio dela
receberiam todas as graças, principalmente o perdão e a Redenção, pelas quais,
por meio do Batismo viriamos a ser filhos do Santo dos Santos.
Este é o
mistério da Imaculada Conceição de Maria que hoje celebramos.
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